PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Funcionários da Polícia Judiciária de Cabo Verde ameaçam demitir-se em massa
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os funcionários da Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde, que iniciaram esta quinta-feira uma greve de dois dias, ameaçam demitir-se em massa caso persista o impasse negocial com o Governo, soube a PANA de fonte sindical na cidade da Praia.
O Presidente da Associação Sindical dos Funcionários da Polícia Judiciária (ASFIC), Mário Xavier, afirmou que esta segunda paralisação acontece porque se esgotaram as outras alternativas, sublinhando que as reivindicações não têm recebido a devida atenção das autoridades nacionais.
Mário Xavier disse que o Governo está a pedir mais tempo para poder resolver os seus problemas, mas considerou que “isto é inaceitável” porque se "trata de uma profissão de grande risco e deveria ter prioridade".
“O próximo passo será uma demissão em massa dos funcionários da Polícia Judiciária, caso a situação não se resolver depois desta greve”, ameaçou.
O líder do sindicato que representa parte dos trabalhadores da PJ revelou que depois da marcação da greve, a 24 de junho passado, o Governo tentou negociar, mas disse que esta foi uma mera tentativa para impedir a paralisação.
“Houve a intenção do Ministro da Justiça de negociarmos mais uma vez a aprovação do estatuto daqui a um mês, mas é sempre a mesma coisa. Para nós é sempre mais uma tentativa de parar a greve do que outra coisa”, precisou.
Mário Xavier afirmou que os profissionais da PJ sempre estiveram abertos a negociar, considerando que a greve é o último recurso, mas assegurou que os serviços mínimos estão garantidos.
Os funcionários da polícia científica já tinham realizado, a 11 e 12 de fevereiro deste ano, uma paralisação de dois dias exigindo as mesmas reivindicações e que passam, nomeadamente, pela aprovação de um novo estatuto para a corporação e pela revisão da grelha salarial.
No ato de comemoração oficial do 22.º aniversário da PJ cabo-verdiana, a 12 maio passado, um grupo de funcionários manifestou-se em silêncio defronte do local onde decorria a cerimónia, que foi presidida pelo Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
-0- PANA CS/TON 02julho2015
O Presidente da Associação Sindical dos Funcionários da Polícia Judiciária (ASFIC), Mário Xavier, afirmou que esta segunda paralisação acontece porque se esgotaram as outras alternativas, sublinhando que as reivindicações não têm recebido a devida atenção das autoridades nacionais.
Mário Xavier disse que o Governo está a pedir mais tempo para poder resolver os seus problemas, mas considerou que “isto é inaceitável” porque se "trata de uma profissão de grande risco e deveria ter prioridade".
“O próximo passo será uma demissão em massa dos funcionários da Polícia Judiciária, caso a situação não se resolver depois desta greve”, ameaçou.
O líder do sindicato que representa parte dos trabalhadores da PJ revelou que depois da marcação da greve, a 24 de junho passado, o Governo tentou negociar, mas disse que esta foi uma mera tentativa para impedir a paralisação.
“Houve a intenção do Ministro da Justiça de negociarmos mais uma vez a aprovação do estatuto daqui a um mês, mas é sempre a mesma coisa. Para nós é sempre mais uma tentativa de parar a greve do que outra coisa”, precisou.
Mário Xavier afirmou que os profissionais da PJ sempre estiveram abertos a negociar, considerando que a greve é o último recurso, mas assegurou que os serviços mínimos estão garantidos.
Os funcionários da polícia científica já tinham realizado, a 11 e 12 de fevereiro deste ano, uma paralisação de dois dias exigindo as mesmas reivindicações e que passam, nomeadamente, pela aprovação de um novo estatuto para a corporação e pela revisão da grelha salarial.
No ato de comemoração oficial do 22.º aniversário da PJ cabo-verdiana, a 12 maio passado, um grupo de funcionários manifestou-se em silêncio defronte do local onde decorria a cerimónia, que foi presidida pelo Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
-0- PANA CS/TON 02julho2015