PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fuga de comerciantes provoca penúria de alimentos e combustíveis no norte do Mali
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) – Os preços dos produtos alimentares e combustíveis no norte do Mali registaram um aumento devido à rutura dos stocks e à fuga de vendedores desde o início das operações militares em curso, segundo a Organização não Governamental Oxfam.
As penúrias seguiram-se ao saque dos armazéns e dos entrepostos comerciais durante as operações militares, anunciou segunda-feira a Oxfam num comunicado transmitido à PANA.
A agência aludiu igualmente a relatos persistentes de retomada de ataques, sublinhando que
vários vendedores de produtos alimentares, essencialmente árabes ou tuaregues, fugiram a zona diante da progressão das tropas francesas.
Antes do seu abandono, estes comerciantes garantiam o essencial da distribuição de produtos alimentares e combustíveis, entre outros, no norte do Mali.
A Oxfam declarou que a penúria de produtos alimentares e combustíveis atingiu rapidamente os mercados, enquanto o essencial da alimentação disponível foi pilhado.
Vários refugiados árabes e tuaregues nos países vizinhos declararam à agência que eles receiam represálias após no seu regresso às suas casas.
« Se os comerciantes não voltarem brevemente e os produtos alimentares continuarem limitados é então provável que os mercados não sejam suficientemente abastecidos e os preços subam, o que não facilitará os chefes de família a sustentar devidamente os seus dependentes », declarou o diretor local da Oxfam no Mali, Philippe Conraud.
Segundo ele, estes comerciantes são indispensáveis à economia local, que já foi largamente enfraquecida por quase um ano de crise.
"Esta fase da guerra está quase a terminar, mas a batalha para a instauração da paz e da estabilidade só está a começar. Se as populações sentirem que as suas vidas estão ameaçadas e que as suas famílias não estão em segurança, elas não regressarão ao Mali. É tão simples quanto isso », explicou Conraud.
Os alimentos já são raros em vários mercados da localidade de Gao, onde as comunidades estão confrontadas com penúrias desde a seca do ano passado.
Segundo as recentes avaliações efetuadas pela Oxfam, os preços dos produtos alimentares aumentaram quase em 20 porcento desde a intervenção militar estrangeira no Mali em janeiro último.
As vias convencionais que ligam o norte do Mali e o sul, o Níger e a Argélia estão muito limitadas.
-0- PANA AR/VAO/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 05fev2013
As penúrias seguiram-se ao saque dos armazéns e dos entrepostos comerciais durante as operações militares, anunciou segunda-feira a Oxfam num comunicado transmitido à PANA.
A agência aludiu igualmente a relatos persistentes de retomada de ataques, sublinhando que
vários vendedores de produtos alimentares, essencialmente árabes ou tuaregues, fugiram a zona diante da progressão das tropas francesas.
Antes do seu abandono, estes comerciantes garantiam o essencial da distribuição de produtos alimentares e combustíveis, entre outros, no norte do Mali.
A Oxfam declarou que a penúria de produtos alimentares e combustíveis atingiu rapidamente os mercados, enquanto o essencial da alimentação disponível foi pilhado.
Vários refugiados árabes e tuaregues nos países vizinhos declararam à agência que eles receiam represálias após no seu regresso às suas casas.
« Se os comerciantes não voltarem brevemente e os produtos alimentares continuarem limitados é então provável que os mercados não sejam suficientemente abastecidos e os preços subam, o que não facilitará os chefes de família a sustentar devidamente os seus dependentes », declarou o diretor local da Oxfam no Mali, Philippe Conraud.
Segundo ele, estes comerciantes são indispensáveis à economia local, que já foi largamente enfraquecida por quase um ano de crise.
"Esta fase da guerra está quase a terminar, mas a batalha para a instauração da paz e da estabilidade só está a começar. Se as populações sentirem que as suas vidas estão ameaçadas e que as suas famílias não estão em segurança, elas não regressarão ao Mali. É tão simples quanto isso », explicou Conraud.
Os alimentos já são raros em vários mercados da localidade de Gao, onde as comunidades estão confrontadas com penúrias desde a seca do ano passado.
Segundo as recentes avaliações efetuadas pela Oxfam, os preços dos produtos alimentares aumentaram quase em 20 porcento desde a intervenção militar estrangeira no Mali em janeiro último.
As vias convencionais que ligam o norte do Mali e o sul, o Níger e a Argélia estão muito limitadas.
-0- PANA AR/VAO/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 05fev2013