PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Frederick Chiluba inumado em Lusaka
Lusaka, Zâmbia (PANA) – O antigo Presidente zambiano, Frederick Chiluba, felecido a 18 de junho, foi inumado esta segunda-feira no Lembassy Park de Lusaka, a capital, na presença de centenas de pessoas, das quais dirigentes da região, que assistirem ao serviço fúnebre e ao enterro.
Chiluba, 68 anos de idade, dirigiu a Zâmbia de 1991 a 2001. Ele morreu na sua casa de Lusaka algumas horas depois de se ter queixado dum mal-estar. Nestes últimos seis anos, ele estava a ser tratado duma doença cardíaca por especialistas sul-africanos.
Entre as personalidades presentes na cerimónia fúnebre figuram o atual Presidente zambiano, Rupiah Banda, a sua esposa ,Thandiwe, o Presidente da República Democratico do Congo (RDC), Joseph Kabila, o primeiro-ministro zimbabweano, Morgan Tsvangirai, o ex-Presidente tanzaniano, Benjamin Mkapa, e o primeiro Presidente zambiano, Kenneth Kaunda.
O Presidente Banda convidou segeunda–feira a nação a deixar de lado todos os maus sentimentos em relação a Chiluba e a pensar nele com «afeição».
Ele sublinhou que, durante toda sua vida, Chiluba lutou pela igualdade para todos e que esta aspiração foi determinante na sua ação de sindicalista para a melhoria das condições de trabalho para os Zambianos.
Chiluba, que foi sindicalista antes de ser Presidente, é recordado pelo seu dinamismo a favor de reformas económicas importantes, incluindo a privatização de várias empresas do Estado e por ter declarado a Zambia nação cristã em 1991.
Ele desempenhou também um papel decisivo nas negociações da paz em Angola e na RDC. A 15 de novembro de 1994, ele negociou o acordo de paz angolano que culminará num acordo de cessar-fogo assinado em Lusaka, a capital zambiana, entre o Presidente José Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi, líder da União Nacional da Independência Total de Angola (UNITA), então rebelião armada.
Em 1998, Chiluba desempenhou igualmente um papel de mediador na iniciativa da paz para acabar com a guerra na RD Congo. A 4 de maio do mesmo ano, quando coordenava os esforços da paz para a RDC, ele aceitou colaborar com o dirigente líbio, Muamar Kadafi, para implementar o acordo de Sirtes (centro da Líbia), um dos numerosos processos visando o restabelecimento da paz neste país e na região dos Grandes Lagos.
Chiluba foi enterrado no Embassy Park no mesmo cemitério que o seu sucessor, Levy Mwanawasa, falecido a 19 de agosto de 2008.
-0- PANA MM/VAO/FJG/TBM/DIM/DD 27junho/2011
Chiluba, 68 anos de idade, dirigiu a Zâmbia de 1991 a 2001. Ele morreu na sua casa de Lusaka algumas horas depois de se ter queixado dum mal-estar. Nestes últimos seis anos, ele estava a ser tratado duma doença cardíaca por especialistas sul-africanos.
Entre as personalidades presentes na cerimónia fúnebre figuram o atual Presidente zambiano, Rupiah Banda, a sua esposa ,Thandiwe, o Presidente da República Democratico do Congo (RDC), Joseph Kabila, o primeiro-ministro zimbabweano, Morgan Tsvangirai, o ex-Presidente tanzaniano, Benjamin Mkapa, e o primeiro Presidente zambiano, Kenneth Kaunda.
O Presidente Banda convidou segeunda–feira a nação a deixar de lado todos os maus sentimentos em relação a Chiluba e a pensar nele com «afeição».
Ele sublinhou que, durante toda sua vida, Chiluba lutou pela igualdade para todos e que esta aspiração foi determinante na sua ação de sindicalista para a melhoria das condições de trabalho para os Zambianos.
Chiluba, que foi sindicalista antes de ser Presidente, é recordado pelo seu dinamismo a favor de reformas económicas importantes, incluindo a privatização de várias empresas do Estado e por ter declarado a Zambia nação cristã em 1991.
Ele desempenhou também um papel decisivo nas negociações da paz em Angola e na RDC. A 15 de novembro de 1994, ele negociou o acordo de paz angolano que culminará num acordo de cessar-fogo assinado em Lusaka, a capital zambiana, entre o Presidente José Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi, líder da União Nacional da Independência Total de Angola (UNITA), então rebelião armada.
Em 1998, Chiluba desempenhou igualmente um papel de mediador na iniciativa da paz para acabar com a guerra na RD Congo. A 4 de maio do mesmo ano, quando coordenava os esforços da paz para a RDC, ele aceitou colaborar com o dirigente líbio, Muamar Kadafi, para implementar o acordo de Sirtes (centro da Líbia), um dos numerosos processos visando o restabelecimento da paz neste país e na região dos Grandes Lagos.
Chiluba foi enterrado no Embassy Park no mesmo cemitério que o seu sucessor, Levy Mwanawasa, falecido a 19 de agosto de 2008.
-0- PANA MM/VAO/FJG/TBM/DIM/DD 27junho/2011