PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Francofonia saúda memória do finado realizador burkinabe Idrissa Ouédraogo
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – A secretária-geral da Francofonia, Michaëlle Jean, saudou terça-feira a memória de Idrissa Ouédraogo, o realizador burkinabe falecido domingo último em Ouagadougou, aos 64 anos de idade, vítima de doença.
« A sétima Arte está de luto. O olhar livre e singular sobre África e o mundo de Idrissa Ouédraogo, realizador e produtor burkinabe com um talento imenso, vai faltar-nos. As suas obras foram recompensadas nos maiores festivais. Ontem à noite, foi, em particular, todo o cinema francófono que mediu a amplitude da perda”, declarou Michalelle Jean num comunicado.
Sublinhou que este realizador de muito grande talento marcou a história do cinema africano com obras artísticas tais como Yaaba, Tilaï, Kini e Adams, saudados ao mesmo tempo pela crítica e pelo público.
« Ele representava um dos raros cineastas que souberam combinar o sucesso popular no continente africano e o reconhecimento internacional, graças a histórias simples e potentes que atingiram uma dimensão universal valendo-lhe as mais altas recompensas, nomeadamente o Prémio da Crítica Internacional no Festival de Cannes em 1989, o Grande Prémio deste mesmo festival em 1990 », disse a SG da OIF.
Notável diretor de atores, Idrissa Ouédraogo realizou filmes no seu próprio país, o Burkina Faso, mas também em França e na África do Sul, tendo encenado igualmente “La Tragédie du roi Christophe » (A Tragédia do Rei Cristovão) de Aimé Césaire (poeta e escritor martinicano) na Comédia francesa.
Várias personalidades do mundo da cultura vieram terça-feira inclinar-se diante dos restos mortais do célebre cineasta burkinabe antes da sua inumação ocorrida às15 horas do mesmo dia em Ouagadougou, indica-se.
-0- PANA NDT/IS/IBA/FK/DD 21fev2018
« A sétima Arte está de luto. O olhar livre e singular sobre África e o mundo de Idrissa Ouédraogo, realizador e produtor burkinabe com um talento imenso, vai faltar-nos. As suas obras foram recompensadas nos maiores festivais. Ontem à noite, foi, em particular, todo o cinema francófono que mediu a amplitude da perda”, declarou Michalelle Jean num comunicado.
Sublinhou que este realizador de muito grande talento marcou a história do cinema africano com obras artísticas tais como Yaaba, Tilaï, Kini e Adams, saudados ao mesmo tempo pela crítica e pelo público.
« Ele representava um dos raros cineastas que souberam combinar o sucesso popular no continente africano e o reconhecimento internacional, graças a histórias simples e potentes que atingiram uma dimensão universal valendo-lhe as mais altas recompensas, nomeadamente o Prémio da Crítica Internacional no Festival de Cannes em 1989, o Grande Prémio deste mesmo festival em 1990 », disse a SG da OIF.
Notável diretor de atores, Idrissa Ouédraogo realizou filmes no seu próprio país, o Burkina Faso, mas também em França e na África do Sul, tendo encenado igualmente “La Tragédie du roi Christophe » (A Tragédia do Rei Cristovão) de Aimé Césaire (poeta e escritor martinicano) na Comédia francesa.
Várias personalidades do mundo da cultura vieram terça-feira inclinar-se diante dos restos mortais do célebre cineasta burkinabe antes da sua inumação ocorrida às15 horas do mesmo dia em Ouagadougou, indica-se.
-0- PANA NDT/IS/IBA/FK/DD 21fev2018