PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França saúda nomeação de Michel Kafando como enviado especial da ONU no Burundi
Paris, França (PANA) – A França saudou quarta-feira a nomeação do ex-Presidente da Transição Democrática no Burundi, Michel Kafando, como enviado especial do Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU), declarou um o porta-voz do ministério francês dos Negócios Estrangeiros.
Para a França, prosseguiu o porta-voz, esta nomeação vai ao encontro dos esforços da Comunidade dos Estados da África Oriental, aos quais o enviado especial de Antório Guterres (SG da ONU), dará toda a sua assistência.
«Chefe de Estado burkinabe interino de 2014 a 2015, Kafando levou a cabo, de maneira decisiva e bem-sucedida, a transição democrática no Burundi. A sua experiência e as suas qualidades que o distinguem serão um trunfo para um diálogo portador da paz e da estabilidade no Burundi", disse a mesma fonte.
Titular de um doutoramento em ciências políticas, Michel Kafando, de 75 anos de idade, foi de facto, de novembro de 2014 a dezembro de 2015, Presidente da Transição no Burkina Faso, tendo supervisionado o restauro pacífico da democracia no seu país, após a revolta popular que a 31 de outubro de 2014, derrubou o então regime do chefe de estado Blaise Compaoré, depois de 27 anos de poder ditatorial.
No Burundi, o terceiro mandato, em 2015, do então chefe de Estado burundês cessante, Pierre Nkurunziza, contrário às disposições da Constituição do país, engendrou no país manifestações violentamente reprimidas pelas forças da ordem e que resultaram em numerosas vítimas, afogando o país numa grave crise não resolvida até ao momento.
Um pouco depois, em maio do mesmo ano, aconteceu um golpe de Estado protagonizado pelo major-general Godefroid Niyombare, em nome de um "Comité Militar para O Restauro da Concórdia Nacional".
Na ocasião, Niyombare anunciou a destituição do Presidente Nkurunziza e a dissolução do Governo mas o golpe de Estado foi logo depois frustrado, ao passo que o Presidente da República estava em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a participar numa cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica Leste-Africana, dedicada à busca dum diálogo entre atores burundeses com vista a solucionar a crise.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o papel de Kafando será envidar e coordenar esforços políticos das Nações Unidas a fim de promover a paz e o desenvolvimento duradouro no Burundi.
Deverá dar toda a sua assistência aos esforços da comunidade dos Estados da África Oriental com vista a favorecer um diálogo político entre os atores burundeses".
-0- PANA BM/IS/SOC/DD 11maio2017
Para a França, prosseguiu o porta-voz, esta nomeação vai ao encontro dos esforços da Comunidade dos Estados da África Oriental, aos quais o enviado especial de Antório Guterres (SG da ONU), dará toda a sua assistência.
«Chefe de Estado burkinabe interino de 2014 a 2015, Kafando levou a cabo, de maneira decisiva e bem-sucedida, a transição democrática no Burundi. A sua experiência e as suas qualidades que o distinguem serão um trunfo para um diálogo portador da paz e da estabilidade no Burundi", disse a mesma fonte.
Titular de um doutoramento em ciências políticas, Michel Kafando, de 75 anos de idade, foi de facto, de novembro de 2014 a dezembro de 2015, Presidente da Transição no Burkina Faso, tendo supervisionado o restauro pacífico da democracia no seu país, após a revolta popular que a 31 de outubro de 2014, derrubou o então regime do chefe de estado Blaise Compaoré, depois de 27 anos de poder ditatorial.
No Burundi, o terceiro mandato, em 2015, do então chefe de Estado burundês cessante, Pierre Nkurunziza, contrário às disposições da Constituição do país, engendrou no país manifestações violentamente reprimidas pelas forças da ordem e que resultaram em numerosas vítimas, afogando o país numa grave crise não resolvida até ao momento.
Um pouco depois, em maio do mesmo ano, aconteceu um golpe de Estado protagonizado pelo major-general Godefroid Niyombare, em nome de um "Comité Militar para O Restauro da Concórdia Nacional".
Na ocasião, Niyombare anunciou a destituição do Presidente Nkurunziza e a dissolução do Governo mas o golpe de Estado foi logo depois frustrado, ao passo que o Presidente da República estava em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a participar numa cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica Leste-Africana, dedicada à busca dum diálogo entre atores burundeses com vista a solucionar a crise.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o papel de Kafando será envidar e coordenar esforços políticos das Nações Unidas a fim de promover a paz e o desenvolvimento duradouro no Burundi.
Deverá dar toda a sua assistência aos esforços da comunidade dos Estados da África Oriental com vista a favorecer um diálogo político entre os atores burundeses".
-0- PANA BM/IS/SOC/DD 11maio2017
