PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França satisfeita com fim de epidemia de Ébola na Guiné-Conakry
Conakry, Guiné Conakry (PANA) – A secretária de Estado francês para o Desenvolvimento e Francofonia, Annick Giradin, exprimiu a sua solidariedade às famílias afetadas pela epidemia do vírus de Ébola na Guiné Conakry.
Num comunicado transmitido terça-feira pelo Serviço de Imprensa da Embaixada de França na Guiné Conakry, Giradin felicitou as autoridades guineenses e os empregados sanitários que combateram a epidemia discontinuamente, há mais de 18 meses”.
França tomou nota « com satisfação » a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) que atesta o fim da epidemia do vírus de Ébola na Guiné Conakry, disse a governante francesa.
Lembrou que o seu país se mobilizou, com urgência, para estar do lado da Guiné Conakry juntamente com os seus parceiros internacionais, nomeadamente a OMS, as Nações Unidas, Organizações Não Governamentais (ONG) cuja « reatividade permitiu salvar numerosas vidas ».
Giradin disse que a nova fase que se inicia é crucial pois, frisou, a Guiné Conakry deve recuperar economicamente desta adversidade, reconstruir o seu sistema de saúde, dotar-se de instrumentos que lhe permitam reagir melhor em caso de nova epidemia.
« França toma toda a sua parte nesta ação, nomeadamente através das ações da Agência Francesa de Desenvolvimento, do Inserm e do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), que controlam a maioria dos sobreviventes, e do Instituto Pasteur", lê-se no texto que cita A governante.
Além disso, França coloca a saúde no centro das prioridades da Ajuda para o Desenvolvimento e toma uma parte ativa nas reflexões em curso no seio das Nações Unidas, da OMS e da União Europeia (UE) sobre a instalação dum sistema de reposta às crises sanitárias”, indicou.
Dois anos após a descoberta da epidemia da febre hemorrágica do vírus de Ébola que fez dois mil 530 mortos na Guiné Conakry, a OMS anunciou, terça-feira última, o fim do flagelo no país onde estão previstas manifestações de alegria em várias localidades.
A instituição especializada das Nações Uidas indicou no entanto que um período reforçado de controlo de 90 dias será observado com vista a identificar novos casos.
Este período de observação , segundo a OMS, é indispensável pois « o vírus é muito pavoroso».
A Célula de Coordenação Nacional da Luta contra o Ébola prevê continuar a campanha de imunização contra a febre de Ébola em janeiro próximo, precisando que apenas sete mil pessoas aceitaram imunizar-se.
Em julho último, a OMS anunciou a disponibilidade duma vacina contra a patologia denominada VSV-EBOV de dose única, cuja eficácia foi avaliada em março último nas comunidades afetadas.
Desde então, mais de quatro mil contactos próximos de quase 100 pacientes afetados pela doença, incluindo membros da família, vizinhos e colegas, participaram voluntariamente no ensaio.
Estatísticas fornecidas pelos serviços sanitários precisam que a doença causou igualmente a morte de 116 agentes e auxiliares de saúde, enquanto mil e 268 pessoas sobreviveram à doença, cujo primeiro caso foi descoberto em Macenta, na província meridional do país, a cerca de 900 quilómetros da capital, Conakry, há dois anos.
-0- PANA AC/IS/IBA/FK/DD 31dez2015
Num comunicado transmitido terça-feira pelo Serviço de Imprensa da Embaixada de França na Guiné Conakry, Giradin felicitou as autoridades guineenses e os empregados sanitários que combateram a epidemia discontinuamente, há mais de 18 meses”.
França tomou nota « com satisfação » a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) que atesta o fim da epidemia do vírus de Ébola na Guiné Conakry, disse a governante francesa.
Lembrou que o seu país se mobilizou, com urgência, para estar do lado da Guiné Conakry juntamente com os seus parceiros internacionais, nomeadamente a OMS, as Nações Unidas, Organizações Não Governamentais (ONG) cuja « reatividade permitiu salvar numerosas vidas ».
Giradin disse que a nova fase que se inicia é crucial pois, frisou, a Guiné Conakry deve recuperar economicamente desta adversidade, reconstruir o seu sistema de saúde, dotar-se de instrumentos que lhe permitam reagir melhor em caso de nova epidemia.
« França toma toda a sua parte nesta ação, nomeadamente através das ações da Agência Francesa de Desenvolvimento, do Inserm e do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), que controlam a maioria dos sobreviventes, e do Instituto Pasteur", lê-se no texto que cita A governante.
Além disso, França coloca a saúde no centro das prioridades da Ajuda para o Desenvolvimento e toma uma parte ativa nas reflexões em curso no seio das Nações Unidas, da OMS e da União Europeia (UE) sobre a instalação dum sistema de reposta às crises sanitárias”, indicou.
Dois anos após a descoberta da epidemia da febre hemorrágica do vírus de Ébola que fez dois mil 530 mortos na Guiné Conakry, a OMS anunciou, terça-feira última, o fim do flagelo no país onde estão previstas manifestações de alegria em várias localidades.
A instituição especializada das Nações Uidas indicou no entanto que um período reforçado de controlo de 90 dias será observado com vista a identificar novos casos.
Este período de observação , segundo a OMS, é indispensável pois « o vírus é muito pavoroso».
A Célula de Coordenação Nacional da Luta contra o Ébola prevê continuar a campanha de imunização contra a febre de Ébola em janeiro próximo, precisando que apenas sete mil pessoas aceitaram imunizar-se.
Em julho último, a OMS anunciou a disponibilidade duma vacina contra a patologia denominada VSV-EBOV de dose única, cuja eficácia foi avaliada em março último nas comunidades afetadas.
Desde então, mais de quatro mil contactos próximos de quase 100 pacientes afetados pela doença, incluindo membros da família, vizinhos e colegas, participaram voluntariamente no ensaio.
Estatísticas fornecidas pelos serviços sanitários precisam que a doença causou igualmente a morte de 116 agentes e auxiliares de saúde, enquanto mil e 268 pessoas sobreviveram à doença, cujo primeiro caso foi descoberto em Macenta, na província meridional do país, a cerca de 900 quilómetros da capital, Conakry, há dois anos.
-0- PANA AC/IS/IBA/FK/DD 31dez2015