PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França representada na cerimônia de em assinatura de acordo de paz no Mali
Paris, França (PANA) – A secretária de Estado francesa para o Desenvolvimento e Francofonia, Annick Giradin, representará França na cerimónia de assinatura do Acordo para a Paz e Reconciliação no Mali prevista para esta sexta-feira em Bamako, soube a PANA na capital francesa.
Num texto publicado quarta-feira, França convidou as partes malianas que ainda não participaram nas negociações para o fazerem "para rubricarem o mais rapido possível o Acordo para a Paz e Reconciliação a fim de permitir uma estabilização duradoura no país".
Paris chamou particularmente os representantes da Coordenação dos Movimentos de Azawad a responsabilidade e encorajando-os cessarem imediatamente a violência e deslocarem-se a 15 de maio corrente a Bamako, a capital maliana, a fim de assinar o Acordo para a Paz e Reconciliação no Mali".
França condenou vivamente o ataque contra uma caravana do Exército maliano a 11 de maio corrente na localidade de Tombouctou (norte) e o atentado perpetrado a 15 de abril último contra o quartel da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização no Mali (MINUSMA) em Ansongo, na província de Gao, no qual morreram vários soldados e civis e ficaram feridas numerosas pessoas.
« França denuncia as violações repetitivas do cessar-fogo e lembra que o Conselho de Segurança das Nações Unidas está pronto para adotar sanções individuais contra os que o desrespeitam. Apenas o processo de paz é capaz de pôr termo à crise no Mali", declarou o Quai d’Orsay.
Um pré-acordo foi assinado entre o Governo maliano e representantes dos grupos político-militares do norte do Mali, no início de março último em Argel(Argélia), após cinco rondas de negociações sob a égide da equipa de mediação, tda qual a Argélia é o líder e que agrupa além disso a Argélia, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Africana (UA), as Nações Unidas, a União Europeia (UE), a Organização da Cooperação Islâmica (OCI) a lado do Burkina Faso, da Mauritânia, do Níger e do Tchad.
O pré-acordo, obtido após sete meses de negociações, deverá pôr termo às tensões políticas no norte do Mali, mas todas as partes em conflito, em particular os que reclamam por uma verdadeira autonomia, ainda não estão totalmente satisfeitas.
Com efeito, a coordenação dos movimentos de Azawad, que agrupa o Movimento Nacional para a Libertação de Azawad, o Alto Conselho para a Unidade de Azawad e o Movimento Árabe para Azawad pediram tempo para consultar as suas bases militares antes de assinar o documento.
Mas, para a Argélia que liderou as negociações, o acordo de paz representa um « documento valhoso » e « um instrumento em condições de garantir os princípios de paz, de estabilidade e de bem-estar no Mali » e a sua assinatura traduz, sempre, segundo Argel, « o estabelecimento do nosso princípio que quer que África busque a si-própria as soluções africanas para os problemas africanos com a ajuda da comunidade internacional.
-0- PANA BM/IS/FK/DD 14maio2015
Num texto publicado quarta-feira, França convidou as partes malianas que ainda não participaram nas negociações para o fazerem "para rubricarem o mais rapido possível o Acordo para a Paz e Reconciliação a fim de permitir uma estabilização duradoura no país".
Paris chamou particularmente os representantes da Coordenação dos Movimentos de Azawad a responsabilidade e encorajando-os cessarem imediatamente a violência e deslocarem-se a 15 de maio corrente a Bamako, a capital maliana, a fim de assinar o Acordo para a Paz e Reconciliação no Mali".
França condenou vivamente o ataque contra uma caravana do Exército maliano a 11 de maio corrente na localidade de Tombouctou (norte) e o atentado perpetrado a 15 de abril último contra o quartel da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização no Mali (MINUSMA) em Ansongo, na província de Gao, no qual morreram vários soldados e civis e ficaram feridas numerosas pessoas.
« França denuncia as violações repetitivas do cessar-fogo e lembra que o Conselho de Segurança das Nações Unidas está pronto para adotar sanções individuais contra os que o desrespeitam. Apenas o processo de paz é capaz de pôr termo à crise no Mali", declarou o Quai d’Orsay.
Um pré-acordo foi assinado entre o Governo maliano e representantes dos grupos político-militares do norte do Mali, no início de março último em Argel(Argélia), após cinco rondas de negociações sob a égide da equipa de mediação, tda qual a Argélia é o líder e que agrupa além disso a Argélia, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Africana (UA), as Nações Unidas, a União Europeia (UE), a Organização da Cooperação Islâmica (OCI) a lado do Burkina Faso, da Mauritânia, do Níger e do Tchad.
O pré-acordo, obtido após sete meses de negociações, deverá pôr termo às tensões políticas no norte do Mali, mas todas as partes em conflito, em particular os que reclamam por uma verdadeira autonomia, ainda não estão totalmente satisfeitas.
Com efeito, a coordenação dos movimentos de Azawad, que agrupa o Movimento Nacional para a Libertação de Azawad, o Alto Conselho para a Unidade de Azawad e o Movimento Árabe para Azawad pediram tempo para consultar as suas bases militares antes de assinar o documento.
Mas, para a Argélia que liderou as negociações, o acordo de paz representa um « documento valhoso » e « um instrumento em condições de garantir os princípios de paz, de estabilidade e de bem-estar no Mali » e a sua assinatura traduz, sempre, segundo Argel, « o estabelecimento do nosso princípio que quer que África busque a si-própria as soluções africanas para os problemas africanos com a ajuda da comunidade internacional.
-0- PANA BM/IS/FK/DD 14maio2015