PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França renova confiança ao Presidente tchadiano na crise centroafricana
Paris, França (PANA) - O Governo francês renovou segunda-feira a sua confiança ao chefe de Estado do Tchad, Idriss Déby Itno, na crise centroafricana onde os soldados do contingente tchadiano da Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana (RCA) sob a liderança da União Africana (MISCA) são acusados de ter disparado contra manifestantes.
"O Presidente Idriss Déby do Tchad, na sua qualidade de presidente em exercício da CEEAC (Comunidade Económica dos Estados da África Central), desempenhou um papel central na definição do quadro da transição política na RCA. Parceiro essencial, ele tem toda a confiança de França", declarou o porta-voz adjunto do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, durante um briefing com a imprensa em Paris.
Segunda-feira, em Bangui, a capital da RCA, milhares de manifestantes pediram, entre outras reivindicações, a retirada dos soldados tchadianos da MISCA, acusados de simpatia para com a coligação Séléka (ex-rebelião), atualmente no poder na República Centroafricana.
Milhares de Tchadianos, que se encontravam próximos desta manifestação, foram atacados à pedrada por manifestantes.
Para dispersarem estes furiosos, os soldados dispararam ao ar, fazendo um morto e um ferido.
França, que exprimiu as suas condolências às famílias das vítimas, espera contudo que a haja um esclarecimento sobre as condições de uso da força contra os manifestantes.
Renovou o seu apoio total à MISCA, que ela qualifica de "determinada a cumprir o seu mandato de proteção das populações civis, com o apoio da Força Francesa Sangaris".
O porta-voz indicou que França saúda igualmente a vontade dos chefes de Estado da CEEAC de trabalhar em coordenação com a União Africana para a estabibilização da RCA.
Ao lado da MISCA, composta por três mil e 700 soldados, França enviou mil e 600 homens à República Centroafricana sob o mandato do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, que deu mandato à força africana para restaurar a segurança, restabelecer a estabilidade na República Centroafricana e proteger a população.
Desde 5 de dezembro, a violência em Bangui e noutras regiões da República Centroafricana provocou mais de um milhar de mortos e mais de 159 mil deslocados.
Outros refugiaram-se nos países vizinhos, como a República Democrática do Congo, que acolheu cerca de mil e 800 refugiados, enquanto mais de dez mil e 500 cidadãos centroafricano estão no Congo Brazzaville.
Este ano, a crise na República Centroafricana levou mais de 70 mil refugiados a rumarem para países vizinhos, segundo organizações humanitárias.
-0- PANA BM/AB/TBM/IBA/MAR/DD 23dez2013
"O Presidente Idriss Déby do Tchad, na sua qualidade de presidente em exercício da CEEAC (Comunidade Económica dos Estados da África Central), desempenhou um papel central na definição do quadro da transição política na RCA. Parceiro essencial, ele tem toda a confiança de França", declarou o porta-voz adjunto do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, durante um briefing com a imprensa em Paris.
Segunda-feira, em Bangui, a capital da RCA, milhares de manifestantes pediram, entre outras reivindicações, a retirada dos soldados tchadianos da MISCA, acusados de simpatia para com a coligação Séléka (ex-rebelião), atualmente no poder na República Centroafricana.
Milhares de Tchadianos, que se encontravam próximos desta manifestação, foram atacados à pedrada por manifestantes.
Para dispersarem estes furiosos, os soldados dispararam ao ar, fazendo um morto e um ferido.
França, que exprimiu as suas condolências às famílias das vítimas, espera contudo que a haja um esclarecimento sobre as condições de uso da força contra os manifestantes.
Renovou o seu apoio total à MISCA, que ela qualifica de "determinada a cumprir o seu mandato de proteção das populações civis, com o apoio da Força Francesa Sangaris".
O porta-voz indicou que França saúda igualmente a vontade dos chefes de Estado da CEEAC de trabalhar em coordenação com a União Africana para a estabibilização da RCA.
Ao lado da MISCA, composta por três mil e 700 soldados, França enviou mil e 600 homens à República Centroafricana sob o mandato do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, que deu mandato à força africana para restaurar a segurança, restabelecer a estabilidade na República Centroafricana e proteger a população.
Desde 5 de dezembro, a violência em Bangui e noutras regiões da República Centroafricana provocou mais de um milhar de mortos e mais de 159 mil deslocados.
Outros refugiaram-se nos países vizinhos, como a República Democrática do Congo, que acolheu cerca de mil e 800 refugiados, enquanto mais de dez mil e 500 cidadãos centroafricano estão no Congo Brazzaville.
Este ano, a crise na República Centroafricana levou mais de 70 mil refugiados a rumarem para países vizinhos, segundo organizações humanitárias.
-0- PANA BM/AB/TBM/IBA/MAR/DD 23dez2013