PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França recorre a Conselho de Segurança da ONU para discutir sobre situação no Burundi
Paris, França (PANA) – O Ministério francês dos Negócios Estrangeiros anunciou esta quinta-feira que França contactou o Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação prevalecente atualmente no Burundi, soube a PANA de fonte oficial.
« A nosso pedido, o Conselho de Segurança vai reunir-se hoje para discutir sobre esta crise », declarou esta quinta-feira o Quai d’Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros), acrescentando que França está a acompanhar com a maior atenção a situação no Burundi.
Paris, que afirmou apoiar “plenamente” os esforços africanos em curso visando uma resolução da crise e a realização de eleições democráticas, apelou a todas as partes para a moderação, o diálogo e a proteção da população civil.
A vontade do chefe de Estado burundês cessante, Pierre Nkurunziza, de disputar um terceiro mandato ao se candidatar às eleições presidenciais previstas para 26 de junho próximo provocou no país manifestações violentamente reprimidas pelas forças da ordem, fazendo várias vítimas.
Na quarta-feira, enquanto o Presidente Nkurunziza participava numa cimeira de chefes de Estados e de Governos da Comunidade da África Oriental (EAC) em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, para encontrar uma solução para a crise, amotinados anunciaram um golpe de estado.
O ex-chefe dos Serviços de Inteligência, major-general Godefroid Niyombare, anunciou, quarta-feira à tarde em nome dum autoproclamado Comité Militar para a Restauração da Concórdia Nacional, a destituição do Presidente Nkurunziza e a dissolução do Governo.
Mas, o chefe do Estado-Maior General do Exército, general Prime Niyomgabo, publicou uma declaração contrária à decisão dos amotinados anunciando o controlo da situação.
Esta quinta-feira, 24 horas após o anúncio do golpe de estado, o contexto de segurança e político continua confuso no Burundi, depois de os militares leais ao regime e os amotinados afirmarem controlar a situação.
-0- PANA BM/IS/FK/TON 14maio2015
« A nosso pedido, o Conselho de Segurança vai reunir-se hoje para discutir sobre esta crise », declarou esta quinta-feira o Quai d’Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros), acrescentando que França está a acompanhar com a maior atenção a situação no Burundi.
Paris, que afirmou apoiar “plenamente” os esforços africanos em curso visando uma resolução da crise e a realização de eleições democráticas, apelou a todas as partes para a moderação, o diálogo e a proteção da população civil.
A vontade do chefe de Estado burundês cessante, Pierre Nkurunziza, de disputar um terceiro mandato ao se candidatar às eleições presidenciais previstas para 26 de junho próximo provocou no país manifestações violentamente reprimidas pelas forças da ordem, fazendo várias vítimas.
Na quarta-feira, enquanto o Presidente Nkurunziza participava numa cimeira de chefes de Estados e de Governos da Comunidade da África Oriental (EAC) em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, para encontrar uma solução para a crise, amotinados anunciaram um golpe de estado.
O ex-chefe dos Serviços de Inteligência, major-general Godefroid Niyombare, anunciou, quarta-feira à tarde em nome dum autoproclamado Comité Militar para a Restauração da Concórdia Nacional, a destituição do Presidente Nkurunziza e a dissolução do Governo.
Mas, o chefe do Estado-Maior General do Exército, general Prime Niyomgabo, publicou uma declaração contrária à decisão dos amotinados anunciando o controlo da situação.
Esta quinta-feira, 24 horas após o anúncio do golpe de estado, o contexto de segurança e político continua confuso no Burundi, depois de os militares leais ao regime e os amotinados afirmarem controlar a situação.
-0- PANA BM/IS/FK/TON 14maio2015