França reabre embaixada em Tripoli, diz Macron
Tripoli, Líbia (PANA) - A embaixada da França em Tripoli reabrir-se-á segunda-feira, anunciou o Presidente francês, Emmanuel Macron.
O anunciou foi feito terça-feira última por Macron quando recebia em audiência, terça-feira última, no Champs Elysées (Palácio Presidencial) em Paris (França), o presidente do Conselho Presidencial líbio, Mohamed al-Manfi, e o seu vice-presidente, Moussa al-Koni, no âmbito da sua primeira visita fora do país, após a tomada de posse.
"A partir de segunda-feira, a nossa embaixada será reaberta em Tripoli, muito em breve darei as boas-vindas ao primeiro-ministro líbio em Paris", regozijou-se o estadista francês.
Acrescentou que "a França apoiará plenamente a Líbia porque temos uma dívida com este país, após 10 anos de perturbações vividas pelo país", sem especificar a natureza desta dívida.
O Presidente francês insistiu, durante uma conferência de imprensa conjunta com o presidente do Conselho Presidencial líbio e o seu vice-presidente, no "direito dos Líbios de usufruírem da sua riqueza."
"Não haverá paz nem estabilidade nas regiões do Mediterrâneo e do Sahel sem paz nem estabilidade na Líbia e muito menos a eliminação de bandos armados, de terroristas e criminosos naquele país", frisou o chefe do Estado francês.
"Ajudaremos a restaurar a estabilidade em toda a Líbia a fim de preservarmos o cessar-fogo para conseguirmos a organização de eleições no final deste ano", acrescentou Macron, tranquilizando seus interlocutores.
Prometeu ajudar a unificar a Líbia, o Exército e todas as instituições económicas e financeiras deste país.
"É nossa responsabilidade adotarmos uma posição europeia comum com a Alemanha e a Itália a fim de ajudarmos a Líbia", acrescentando que a agenda da Europa deve concentrar-se na ajuda a todos os Líbios.
"Discutiremos sobre isto na próxima Cimeira Europeia", disse.
Apelou a todas as forças estrangeiras, incluindo as da Turquia e da Rússia, para deixarem imediatamente o território líbio."
A seu ver, a segurança da Líbia é da responsabilidade das forças líbias e "estamos a trabalhar nela como Europeus com a ajuda das Nações Unidas."
-0- PANA AD/IN/JSG/DIM/DD 24março2021