PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França quer evitar explosão de violência pós-eleitoral na RD Congo
Paris, França (PANA) – França está mobilizada há várias semanas para contribuir com os seus parceiros internacionais para a rejeição de qualquer ação violenta e para o diálogo com vista a apaziguar a tensão pós-eleitoral na RD Congo, afirmou esta segunda-feira em Paris o porta-voz adjunto do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, Romain Nadal.
Falando em conferência de imprensa, ele reiterou o desejo do seu país de ver a contestação dos resultados das eleições presidenciais de 28 de novembro último ser exprimida exclusivamente por vias legais.
« A transparência dos resultados das eleições é a primeira fase duma situação apaziguada. Com os seus parceiros, França sensibilizou assim a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) sobre o interesse de publicar no seu site os dados de cada assembleia de voto. Isto foi feito e constitui um ponto positivo”, acrescentou Nadal.
Ele apelou à União Africana (UA) e às organizações regionais africanas para acentuar a pressão para levar os protagonistas da crise pós-eleitoral congolesa à moderação e à responsabilidade.
« É importante que os atores políticos congoleses demonstrem moderação e espírito de responsabilidade utilizando as vias de recursos legais em caso de contestações dos resultados e trabalhando juntos num espírito de diálogo democrático para a resolução da situação», disse.
Segundo os resultados provisórios divulgados pela CENI, o Presidente cessante, Joseph Kabila, no poder desde 2006, venceu o escrutínio com 48,95 porcento dos votos.
O líder da oposição, Etienne Tshisekedi, ocupou a segunda posição com 32,33 porcento dos votos, mas denunciou fraudes e autoproclamou-se Presidente da República.
O ex-presidente da Assembleia Nacional, Vital Kamhere, obteve 7,74 porcento dos sufrágios, enquanto o presidente do Senado, Kendo wa Dendo, posicionou-se em quarto lugar ao recolher 4,95 porcento dos sufrágios validamente expressos.
A proclamação dos resultados provisórios causou violentas manifestações que fizeram pelo menos quatro mortos, vários feridos e importantes danos materiais.
-0- PANA SEI/AAS/SOC/FK/TON 12dez2011
Falando em conferência de imprensa, ele reiterou o desejo do seu país de ver a contestação dos resultados das eleições presidenciais de 28 de novembro último ser exprimida exclusivamente por vias legais.
« A transparência dos resultados das eleições é a primeira fase duma situação apaziguada. Com os seus parceiros, França sensibilizou assim a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) sobre o interesse de publicar no seu site os dados de cada assembleia de voto. Isto foi feito e constitui um ponto positivo”, acrescentou Nadal.
Ele apelou à União Africana (UA) e às organizações regionais africanas para acentuar a pressão para levar os protagonistas da crise pós-eleitoral congolesa à moderação e à responsabilidade.
« É importante que os atores políticos congoleses demonstrem moderação e espírito de responsabilidade utilizando as vias de recursos legais em caso de contestações dos resultados e trabalhando juntos num espírito de diálogo democrático para a resolução da situação», disse.
Segundo os resultados provisórios divulgados pela CENI, o Presidente cessante, Joseph Kabila, no poder desde 2006, venceu o escrutínio com 48,95 porcento dos votos.
O líder da oposição, Etienne Tshisekedi, ocupou a segunda posição com 32,33 porcento dos votos, mas denunciou fraudes e autoproclamou-se Presidente da República.
O ex-presidente da Assembleia Nacional, Vital Kamhere, obteve 7,74 porcento dos sufrágios, enquanto o presidente do Senado, Kendo wa Dendo, posicionou-se em quarto lugar ao recolher 4,95 porcento dos sufrágios validamente expressos.
A proclamação dos resultados provisórios causou violentas manifestações que fizeram pelo menos quatro mortos, vários feridos e importantes danos materiais.
-0- PANA SEI/AAS/SOC/FK/TON 12dez2011