PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França pronta para financiar julgamento de ex-Presidente tchadiano
Paris- França (PANA) -- França está disposta a dar uma ajuda financeira ao Governo senegalês para permitir a realização no Senegal do julgamento do antigo chefe de Estado tchadiano, Hisséne Habré, declarou segunda-feira em Paris o porta-voz do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, Eric Chevallier.
Hissène Habré, Presidente do Tchad de 1982 a 1990, é acusado de ter ordenado durante o seu mandato torturas e execuções de cerca de 40 mil pessoas, segundo organizações de defesa dos direitos humanos.
Ele vive exilado no Senegal desde o seu derrube por um golpe de Estado em 1991.
"Cabe ao Senegal apresentar um orçamento e um calendário credíveis", afirmou Chevallier durante um briefing com a imprensa.
Falando aos jornalistas em Addis Abeba, à margem da 12ª Cimeira da União Africana (UA) na capital etíope, o Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, revelou ter recebido uma carta do seu homólogo francês, Nicolas Sarkozy, prometendo-lhe a ajuda de França para o julgamento de Habré, em conformidade com a vontade exprimida pela União Africana.
"Damos, ao mesmo título que a União Africana e numerososas ONG, uma grande importância à organização do julgamento de Hissène Habré.
Este julgamento, cuja organização representa um desafio jurídico e material, deve decorrer em boas condições", disse Chevallier.
Adiantou que chegou o momento para que "este julgamento entre numa fase operacional, com a elaboração dum calendário e dum orçamento credíveis e o arranque da instrução".
A União Europeia enviou em 2008 uma delegação a Dakar para examinar os aspectos juríricos e financeiros da organização deste julgamento.
O Senegal teve de modificar a sua Constituição para enfrentar os obstáculos jurídicos para a organização do julgamento do antigo chefe de Estado tchadiano.
O Governo senegalês concedeu igualmente um bilião de francos CFA (1 euro equivale a 653 francos CFA) com vista ao financiamento do julgamento, cujo orçamento total se estima em 18 biliões de francos CFA, e nomou um juiz de instrução para o processo.
Hissène Habré, Presidente do Tchad de 1982 a 1990, é acusado de ter ordenado durante o seu mandato torturas e execuções de cerca de 40 mil pessoas, segundo organizações de defesa dos direitos humanos.
Ele vive exilado no Senegal desde o seu derrube por um golpe de Estado em 1991.
"Cabe ao Senegal apresentar um orçamento e um calendário credíveis", afirmou Chevallier durante um briefing com a imprensa.
Falando aos jornalistas em Addis Abeba, à margem da 12ª Cimeira da União Africana (UA) na capital etíope, o Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, revelou ter recebido uma carta do seu homólogo francês, Nicolas Sarkozy, prometendo-lhe a ajuda de França para o julgamento de Habré, em conformidade com a vontade exprimida pela União Africana.
"Damos, ao mesmo título que a União Africana e numerososas ONG, uma grande importância à organização do julgamento de Hissène Habré.
Este julgamento, cuja organização representa um desafio jurídico e material, deve decorrer em boas condições", disse Chevallier.
Adiantou que chegou o momento para que "este julgamento entre numa fase operacional, com a elaboração dum calendário e dum orçamento credíveis e o arranque da instrução".
A União Europeia enviou em 2008 uma delegação a Dakar para examinar os aspectos juríricos e financeiros da organização deste julgamento.
O Senegal teve de modificar a sua Constituição para enfrentar os obstáculos jurídicos para a organização do julgamento do antigo chefe de Estado tchadiano.
O Governo senegalês concedeu igualmente um bilião de francos CFA (1 euro equivale a 653 francos CFA) com vista ao financiamento do julgamento, cujo orçamento total se estima em 18 biliões de francos CFA, e nomou um juiz de instrução para o processo.