PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França promete passar testemunho a Africanos no Mali
Bamako, Mali (PANA) - O Presidente francês, François Hollande, reafirmou sábado à noite em Bamako que o seu país "não tem vocação" de permanecer indefinidamente no Mali, e que cabe aos Malianos e aos Africanos conduzir os destino do Mali.
O estadista francês falava numa conferência de imprensa após uma cerimónia de deposição de flores no monumento da Praça da Independência, no centro da capital maliana, Bamaako, no quadro da sua vista oficial ao Mali.
« Nós expulsámos os terroristas mas a guerra não acabou, apesar de que o terrorismo foi repelido, expulso. França estará ao vosso lado e nenhuma aldeia, nenhuma cidade deve ficar nas mãos dos terroristas e escapar à autoridade central do Mali », declarou Hollande diante de uma multidão de centenas de pessoas que o aclamavam.
Ele indicou que França acompanhará o Mali no seu relançamento económico, nos setores da educação, da saúde, e na reabilitação das zonas culturais destruídas pelos rebeldes jihadistas.
Qualificou a sua visita ao Mali de "a mais importante da sua vida política", reconhecendo ter tomado uma "decisão grave", ao enviar soldados franceses para intervir no Mali desde 11 de janeiro passado, a pedido do Mali e de África, para ajudar este país a recuperar a sua unidade e a sua integridade.
"Foi um dever, uma forma de reembolsar uma dívida para com o Mali e África cujos soldados combateram ao lado da França invadida durante as guerras mundiais de 1914-1918 e 1939-1945", explicou.
O Presidente francês instou os malianos, nomeadamente os das zonas ocupadas e libertadas hoje, a não se deixar dominar "pelos excessos, pelas amálgamas, pelas vinganças e pelos ajustes de conta evocados injusta ou justamente por várias organizações de defesa dos direitos humanos", que denunciaram exações cometidas por soldados malianos contra as populações tuaregues, árabes e outras consideradas como colaboradoras dos jihadistas.
Por seu turno, o Presidente interino do Mali, Dioncounda Traoré, sublinhou que «os que se deixam dominar pelos excessos transgridem as regras da guerra e responderão pelos seus atos ».
-0- PANA GT/SSB/FK/IZ 3fev2013
O estadista francês falava numa conferência de imprensa após uma cerimónia de deposição de flores no monumento da Praça da Independência, no centro da capital maliana, Bamaako, no quadro da sua vista oficial ao Mali.
« Nós expulsámos os terroristas mas a guerra não acabou, apesar de que o terrorismo foi repelido, expulso. França estará ao vosso lado e nenhuma aldeia, nenhuma cidade deve ficar nas mãos dos terroristas e escapar à autoridade central do Mali », declarou Hollande diante de uma multidão de centenas de pessoas que o aclamavam.
Ele indicou que França acompanhará o Mali no seu relançamento económico, nos setores da educação, da saúde, e na reabilitação das zonas culturais destruídas pelos rebeldes jihadistas.
Qualificou a sua visita ao Mali de "a mais importante da sua vida política", reconhecendo ter tomado uma "decisão grave", ao enviar soldados franceses para intervir no Mali desde 11 de janeiro passado, a pedido do Mali e de África, para ajudar este país a recuperar a sua unidade e a sua integridade.
"Foi um dever, uma forma de reembolsar uma dívida para com o Mali e África cujos soldados combateram ao lado da França invadida durante as guerras mundiais de 1914-1918 e 1939-1945", explicou.
O Presidente francês instou os malianos, nomeadamente os das zonas ocupadas e libertadas hoje, a não se deixar dominar "pelos excessos, pelas amálgamas, pelas vinganças e pelos ajustes de conta evocados injusta ou justamente por várias organizações de defesa dos direitos humanos", que denunciaram exações cometidas por soldados malianos contra as populações tuaregues, árabes e outras consideradas como colaboradoras dos jihadistas.
Por seu turno, o Presidente interino do Mali, Dioncounda Traoré, sublinhou que «os que se deixam dominar pelos excessos transgridem as regras da guerra e responderão pelos seus atos ».
-0- PANA GT/SSB/FK/IZ 3fev2013