PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França preocupada com situação na Côte d'Ivoire
Paris, França (PANA) – O Ministério francês dos Negócios Estrangeiros (Quai d’Orsay) exprimiu a sua preocupação face à situação de segurança na Côte d’Ivoire caraterizada, há alguns dias, pela revolta dos militares em várias partes do país desde sexta-feira, 12, exigindo o pagamento dos seus prémios.
Tal como a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana (UA), França exprime a sua preocupação face à situação de segurança na Côte d’Ivoire e à utilização da violência por uma parte do Exército para sustentar as suas reivindicações, declarou o porta-voz do Quai d’Orsay.
Os amotinados, antigos rebeldes que ajudaram, em 2010-2011, o Presidente Alassane Ouattara a tomar o poder e que desde então foram integrados nas Forças Armadas reclamam pelo remanescente dos prémios prometidos pelo Governo após as revoltas de janeiro último.
Os ex-rebeldes pediram na altura 12 milhões de francos CFA de prémios por cada militar e obtiveram do Governo o pagamento, desde janeiro deste ano, de cinco milhões de francos FCA, ficando os restantes sete milhões a pagar por etapas, a partir de maio corrente.
Mas o Governo, confrontado com dificuldades económicas, não conseguiu respeitar os seus compromissos financeiros.
O Ministério francês dos Negócios Estrangeiros apelou aos protagonistas ivoirienses para privilegiar a via do diálogo para sair desta crise.
« França apela para o diálogo e a solidariedade nacional para encontrar uma solução duradoura e pacífica para esta questão no quadro duma reforma do setor da segurança », indicou o Quai d’Orsay.
A mesma fonte acrescentou que França preconiza um debate sem violência que respeite a segurança das populações e o Estado de Direito e que os progressos económicos e sociais registados pelo país há vários anos devem ser preservados.
As autoridades militares ivoirienses, acompanhadas dos sobas e das autoridades religiosas, multiplicaram, desde o início da crise, encontros com os amotinados que culminaram na assinatura dum acordo entre as duas partes mas logo depois denunciado por uma parte dos revoltosos.
-0- PANA BM/IS/IBA/FK/IZ 17maio2017
Tal como a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana (UA), França exprime a sua preocupação face à situação de segurança na Côte d’Ivoire e à utilização da violência por uma parte do Exército para sustentar as suas reivindicações, declarou o porta-voz do Quai d’Orsay.
Os amotinados, antigos rebeldes que ajudaram, em 2010-2011, o Presidente Alassane Ouattara a tomar o poder e que desde então foram integrados nas Forças Armadas reclamam pelo remanescente dos prémios prometidos pelo Governo após as revoltas de janeiro último.
Os ex-rebeldes pediram na altura 12 milhões de francos CFA de prémios por cada militar e obtiveram do Governo o pagamento, desde janeiro deste ano, de cinco milhões de francos FCA, ficando os restantes sete milhões a pagar por etapas, a partir de maio corrente.
Mas o Governo, confrontado com dificuldades económicas, não conseguiu respeitar os seus compromissos financeiros.
O Ministério francês dos Negócios Estrangeiros apelou aos protagonistas ivoirienses para privilegiar a via do diálogo para sair desta crise.
« França apela para o diálogo e a solidariedade nacional para encontrar uma solução duradoura e pacífica para esta questão no quadro duma reforma do setor da segurança », indicou o Quai d’Orsay.
A mesma fonte acrescentou que França preconiza um debate sem violência que respeite a segurança das populações e o Estado de Direito e que os progressos económicos e sociais registados pelo país há vários anos devem ser preservados.
As autoridades militares ivoirienses, acompanhadas dos sobas e das autoridades religiosas, multiplicaram, desde o início da crise, encontros com os amotinados que culminaram na assinatura dum acordo entre as duas partes mas logo depois denunciado por uma parte dos revoltosos.
-0- PANA BM/IS/IBA/FK/IZ 17maio2017