PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França pede integração económica regional em África
Paris- França (PANA) -- A ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, vai defender a integração económica regional em África diante dos seus homólogos africanos na Cimeira da Zona do Franco CFA que começa terça-feira, em N'Djamena, no Tchad.
"Ter uma zona monetária é bom.
Uma zona económica regional com verdadeiras trocas é ainda melhor.
Vou apoiar as iniciativas neste domínio", declarou Christine Lagarde à "Jeune Afrique" numa entrevista a publicar esta segunda-feira.
Abordando o desvio de crescimento entre a África francófona e a anglófona, a ministra francesa baseou-se em estudos levados a cabo pelo Banco Mundial e registados no relatório "Doing Business" para enfrentar as dificuldades na Zona do franco CFA.
"Estes estudos apresentam invariavelmente as mesmas conclusões há anos: a dificuldade de constituir empresas, a falta de transparência, o volume das formalidades.
Estas características encontram-se as vezes na Zona do franco.
E o potencial de crescimento destes países pode ser justamante aumentado por uma dinâmica de integração económica regional", indicou Lagarde.
"Anualmente, França apoia directamente os programas regionais concedendo 20 milhões de euros a cada uma das duas zonas.
É um assunto que vamos evocar em N'Djamena.
Como atrair mais doadores, mais parceiros à escala regional.
Vamos pedir igualmente aos nossos parceiros quais são os obstáculos técnicos a levantar para o pleno êxito destes projectos", acrescentou.
A Cimeira da Zona do Franco de N'Djaména vai abordar diferentes assuntos incluindo o caso do desvio de 24 milhões de euros do Banco dos Estados da África Central (BEAC), as reformas de fundo desta instituição bancária e a constestação da paridade fixa entre o euro e o franco CFA.
"Ter uma zona monetária é bom.
Uma zona económica regional com verdadeiras trocas é ainda melhor.
Vou apoiar as iniciativas neste domínio", declarou Christine Lagarde à "Jeune Afrique" numa entrevista a publicar esta segunda-feira.
Abordando o desvio de crescimento entre a África francófona e a anglófona, a ministra francesa baseou-se em estudos levados a cabo pelo Banco Mundial e registados no relatório "Doing Business" para enfrentar as dificuldades na Zona do franco CFA.
"Estes estudos apresentam invariavelmente as mesmas conclusões há anos: a dificuldade de constituir empresas, a falta de transparência, o volume das formalidades.
Estas características encontram-se as vezes na Zona do franco.
E o potencial de crescimento destes países pode ser justamante aumentado por uma dinâmica de integração económica regional", indicou Lagarde.
"Anualmente, França apoia directamente os programas regionais concedendo 20 milhões de euros a cada uma das duas zonas.
É um assunto que vamos evocar em N'Djamena.
Como atrair mais doadores, mais parceiros à escala regional.
Vamos pedir igualmente aos nossos parceiros quais são os obstáculos técnicos a levantar para o pleno êxito destes projectos", acrescentou.
A Cimeira da Zona do Franco de N'Djaména vai abordar diferentes assuntos incluindo o caso do desvio de 24 milhões de euros do Banco dos Estados da África Central (BEAC), as reformas de fundo desta instituição bancária e a constestação da paridade fixa entre o euro e o franco CFA.
