PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França pede esclarecimentos sobre rumo do Centro-Africano Charles Massi
Paris- França (PANA) -- França pediu quinta-feira às autoridades centro- africanas esclarecimentos sobre o rumo do ex-ministro e líder rebelde centro- africano, Charles Massi.
Segundo a sua família, Massi morreu vítima de torturas sofridas em prisão depois de ter sido entregue pelo Tchad ao seu país, declarou durante um briefing o porta-voz do Quai d'Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros), Bernard Valéro.
Valero disse que, qualquer que fosse seus compromissos políticos, nada podia justificar maus tratos a que foi submetido.
França deseja que o Governo centro-africano comunique todas as informações de que dispõe a fim de que seja elucidada a situação de Charles Massi, indicou o diplomata francês.
Segundo uma nota divulgada pelos seus parentes, Charles Massi teria morrido a 8 de Janeiro último "devido a torturas sofridas durante o seu aprisionamento".
Charles Massi, de 57 anos de idade, várias vezes ministro sob o regime do Presidente Ange-Félix Patassé entre 1993 e 2003, e de François Bozizé (actual chefe do Estado centro-africano), dirigia a Convenção dos Patriotas para a Justiça e Paz (CPJP), um movimento rebelde activo no noroeste do país, e o Fórum Democrático para a Modernidade (FODEM), o seu partido político.
Ele teria sido raptado a 19 de Dezembro na República Centro-Africana numa zona próxima da fronteira com o Tchad, "por elementos camaroneses e centro- africanos", antes de ser entregue a François Bozizé pelo Presidente tchadiano Idriss Déby Itno, indicou a sua família.
Massi já tinha sido em Maio de 2009 no sul do Tchad por autoridades locais por "tentativa de desestabilização dum país vizinho", quando tentava ir à República Centro-Africana, segundo as autoridades tchadianas.
Ele será libertado a 8 de Julho do mesmo ano, antes do último rapto, indica- se.
Segundo a sua família, Massi morreu vítima de torturas sofridas em prisão depois de ter sido entregue pelo Tchad ao seu país, declarou durante um briefing o porta-voz do Quai d'Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros), Bernard Valéro.
Valero disse que, qualquer que fosse seus compromissos políticos, nada podia justificar maus tratos a que foi submetido.
França deseja que o Governo centro-africano comunique todas as informações de que dispõe a fim de que seja elucidada a situação de Charles Massi, indicou o diplomata francês.
Segundo uma nota divulgada pelos seus parentes, Charles Massi teria morrido a 8 de Janeiro último "devido a torturas sofridas durante o seu aprisionamento".
Charles Massi, de 57 anos de idade, várias vezes ministro sob o regime do Presidente Ange-Félix Patassé entre 1993 e 2003, e de François Bozizé (actual chefe do Estado centro-africano), dirigia a Convenção dos Patriotas para a Justiça e Paz (CPJP), um movimento rebelde activo no noroeste do país, e o Fórum Democrático para a Modernidade (FODEM), o seu partido político.
Ele teria sido raptado a 19 de Dezembro na República Centro-Africana numa zona próxima da fronteira com o Tchad, "por elementos camaroneses e centro- africanos", antes de ser entregue a François Bozizé pelo Presidente tchadiano Idriss Déby Itno, indicou a sua família.
Massi já tinha sido em Maio de 2009 no sul do Tchad por autoridades locais por "tentativa de desestabilização dum país vizinho", quando tentava ir à República Centro-Africana, segundo as autoridades tchadianas.
Ele será libertado a 8 de Julho do mesmo ano, antes do último rapto, indica- se.