PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França nega qualquer apoio ao filho do ex-Presidente gabonês
Paris- França (PANA) -- O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, desmentiu terça-feira em Paris informações segundo as quais Ali Ben Bongo, filho do defunto Presidente Omar Bongo Ondimba, teria beneficiado do apoio de França para suceder ao seu pai.
"Não temos nenhum candidato, confirmo-o", declarou zangado o chefe da diplomacia durante uma conferência de imprensa, reagindo às alegações dum advogado, Robert Bourgi, que tinha declarado a proximidade do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, em relação a Ali Bongo, apresentando-o como candidato favorito de França.
Koutchner desmarcou-se dos qualificativos de "francofilia", de "o melhor indicado para defender os interesses de França", de "principal herdeiro das redes Foccart e o pilar da Françáfrica" atribuídos por Bourgi ao filho do finado Presidente Bongo, candidato às eleições presidenciais a decorrerem em finais de Julho corrente no Gabão.
O chefe da diplomacia francesa insistiu no entanto na "transparência" do próximo escrutínio presidencial.
"Espero que os Gaboneses se desloquem maciçamente às urnas para estas eleições.
E sobretudo que o escrutínio seja transparente.
Estamos satisfeitos com a evolução, até agora, do processo eleitoral", disse Kouchner.
Ali Ben Bongo, 50 anos de idade, que se demitiu das suas funções de ministri da Defesa, foi empossado sábado último em Libreville, a capital do Gabão, como candidato do Partido Democrático Gabonês (PDG), no poder desde a sua criação por Bongo pai em 1967.
"Não temos nenhum candidato, confirmo-o", declarou zangado o chefe da diplomacia durante uma conferência de imprensa, reagindo às alegações dum advogado, Robert Bourgi, que tinha declarado a proximidade do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, em relação a Ali Bongo, apresentando-o como candidato favorito de França.
Koutchner desmarcou-se dos qualificativos de "francofilia", de "o melhor indicado para defender os interesses de França", de "principal herdeiro das redes Foccart e o pilar da Françáfrica" atribuídos por Bourgi ao filho do finado Presidente Bongo, candidato às eleições presidenciais a decorrerem em finais de Julho corrente no Gabão.
O chefe da diplomacia francesa insistiu no entanto na "transparência" do próximo escrutínio presidencial.
"Espero que os Gaboneses se desloquem maciçamente às urnas para estas eleições.
E sobretudo que o escrutínio seja transparente.
Estamos satisfeitos com a evolução, até agora, do processo eleitoral", disse Kouchner.
Ali Ben Bongo, 50 anos de idade, que se demitiu das suas funções de ministri da Defesa, foi empossado sábado último em Libreville, a capital do Gabão, como candidato do Partido Democrático Gabonês (PDG), no poder desde a sua criação por Bongo pai em 1967.
