PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França exige data para retomada de diálogo no Burundi
Paris, França (PANA) – O Ministério francês dos Negócios Estrangeiros exigiu esta quarta-feira o anúncio “sem delongas” da data da retomada do diálogo no Burundi e saudou a nomeação pelos chefes de Estado da Comunidade da África Oriental (EAC) do antigo Presidente tanzaniano, Benjamin Mkapa, na qualidade de facilitador do diálogo interburundês.
"Os compromissos anunciados pelas autoridades burundesas no quadro da mobilização dos atores regionais e internacionais para a resolução da crise exigem uma concretização nos melhores prazos", defendeu um porta-voz do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros.
"Novas medidas são esperadas, nomeadamente a favor do respeito efetivo pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais, bem como para a abertura do espaço político e mediático", acrescentou o Quai d’Orsay.
Uma crise política agravada por violações dos direitros humanos abala o Burundi há mais de 10 meses e faz recear uma nova guerra civil, após a de 1993 a 2006 que fez vários milhares de mortos e mais de um milhão de exilados forçados.
Benjamin Mkapa, de 77 anos, antigo Presidente tanzaniano de 1995 a 2005, foi escolhido esta quarta-feira pelos de Estados da EAC, reunidos em cimeira na Tanzânia. Ele deve favorecer a retomada do diálogo entre o poder burundês e a oposição.
Desde o início desta nova crise, pelo menos 400 pessoas já morreram e quase 250 mil outras refugiaram-se no estrangeiro num clima como os mesmos fatores na origem da guerra civil de 1993.
Apesar das negociações diplomáticas intensas e sem precedentes, por iniciativa das Nações Unidas e da União Africana (UA), nenhum sinal de apaziguamento se anuncia nas hostildades entre os principais protagonistas burundeses duma crise política que continua a sacudir o país há quase um ano.
-0- PANA BM/BEH/FK/TON 3março2016
"Os compromissos anunciados pelas autoridades burundesas no quadro da mobilização dos atores regionais e internacionais para a resolução da crise exigem uma concretização nos melhores prazos", defendeu um porta-voz do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros.
"Novas medidas são esperadas, nomeadamente a favor do respeito efetivo pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais, bem como para a abertura do espaço político e mediático", acrescentou o Quai d’Orsay.
Uma crise política agravada por violações dos direitros humanos abala o Burundi há mais de 10 meses e faz recear uma nova guerra civil, após a de 1993 a 2006 que fez vários milhares de mortos e mais de um milhão de exilados forçados.
Benjamin Mkapa, de 77 anos, antigo Presidente tanzaniano de 1995 a 2005, foi escolhido esta quarta-feira pelos de Estados da EAC, reunidos em cimeira na Tanzânia. Ele deve favorecer a retomada do diálogo entre o poder burundês e a oposição.
Desde o início desta nova crise, pelo menos 400 pessoas já morreram e quase 250 mil outras refugiaram-se no estrangeiro num clima como os mesmos fatores na origem da guerra civil de 1993.
Apesar das negociações diplomáticas intensas e sem precedentes, por iniciativa das Nações Unidas e da União Africana (UA), nenhum sinal de apaziguamento se anuncia nas hostildades entre os principais protagonistas burundeses duma crise política que continua a sacudir o país há quase um ano.
-0- PANA BM/BEH/FK/TON 3março2016