PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França e Mali assinam acordo de defesa
Bamako, Mali (PANA) – O Mali vai assinar, até finais de maio corrente, um acordo de defesa com França, enquanto outros protocolos de cooperação de segurança estão previstos com o Tchad, o Níger, a Argélia e a Mauritânia”, anunciou o ministro maliano da Defesa e Antigos Combatentes, Soumeylou Boubèye Maiga.
O governante maliano falava numa conferência-debates organizada pela Jovem Câmara Internacional (JCI)-Bamako e pela Elite e Associação dos Franceses Solidários sobre temas como « Situação no norte do Mali » « Papel da Argélia », « Acordo de defesa com França », e « Segurança público-privada ».
Na ocasião, Soumeylou Boubèye Maiga sublinhou que o norte do Mali está no centro duma zona de instabilidade recorrente devido ao tráfico de todos os géneros e à sua posição geográfica.
Ele congratulou-se, no entanto, com a melhoria da situação de segurança desde a intervenção do Exército francês e das forças africanas ao lado do Exército maliano, acrescentando que, mesmo após a sua derrota, os grupos armados conseguiram criar laços fortes.
Segundo o governante, o Mali enfrenta hoje vários desafios militares e políticos.
« O teatro das operações é muito vasto e a gestão diária do dispositivo instalado não é uma tarefa fácil. Em várias localidades do norte, desempenhamos muitas vezes o papel da administração. O maior desafio para nós, em termos políticos, continua a ser sobretudo a reconstrução destas províncias em termos de cidadania para que tenhamos um destino comum”, sublinhou.
Ele acrescentou que o papel da Argélia na resolução da crise se explica sobretudo pela sua posição geográfica com a cidade de Kidal, bastião de todos os movimentos rebeldes no norte do Mali.
Sobre o acordo de defesa com França, ele indicou que o Mali iria apenas renovar o protocolo assinado desde 1985.
“É um acordo que vai permitir-nos dar um quadro jurídico à cooperação militar franco-maliana nos domínios da formação dos militares e do equipamento do Exército maliano. Vamos também assinar acordos similares com alguns países como o Tchad, o Níger, a Argélia e a Mauritânia”, precisou.
-0- PANA GT/BEH/JSG/IBA/FK/IZ 06maio2014
O governante maliano falava numa conferência-debates organizada pela Jovem Câmara Internacional (JCI)-Bamako e pela Elite e Associação dos Franceses Solidários sobre temas como « Situação no norte do Mali » « Papel da Argélia », « Acordo de defesa com França », e « Segurança público-privada ».
Na ocasião, Soumeylou Boubèye Maiga sublinhou que o norte do Mali está no centro duma zona de instabilidade recorrente devido ao tráfico de todos os géneros e à sua posição geográfica.
Ele congratulou-se, no entanto, com a melhoria da situação de segurança desde a intervenção do Exército francês e das forças africanas ao lado do Exército maliano, acrescentando que, mesmo após a sua derrota, os grupos armados conseguiram criar laços fortes.
Segundo o governante, o Mali enfrenta hoje vários desafios militares e políticos.
« O teatro das operações é muito vasto e a gestão diária do dispositivo instalado não é uma tarefa fácil. Em várias localidades do norte, desempenhamos muitas vezes o papel da administração. O maior desafio para nós, em termos políticos, continua a ser sobretudo a reconstrução destas províncias em termos de cidadania para que tenhamos um destino comum”, sublinhou.
Ele acrescentou que o papel da Argélia na resolução da crise se explica sobretudo pela sua posição geográfica com a cidade de Kidal, bastião de todos os movimentos rebeldes no norte do Mali.
Sobre o acordo de defesa com França, ele indicou que o Mali iria apenas renovar o protocolo assinado desde 1985.
“É um acordo que vai permitir-nos dar um quadro jurídico à cooperação militar franco-maliana nos domínios da formação dos militares e do equipamento do Exército maliano. Vamos também assinar acordos similares com alguns países como o Tchad, o Níger, a Argélia e a Mauritânia”, precisou.
-0- PANA GT/BEH/JSG/IBA/FK/IZ 06maio2014