PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França e Itália dispostas a trabalhar para paz na Líbia
Roma, Itália (PANA) - Os ministros italiano e francês dos Negócios Estrangeiros, Enzo Moavero Milanesi e Jean-Yves Le Drian, respetivamente, afirmaram a disponibilidade dos seus países de trabalhar juntos para restabelecer a paz e a segurança na Líbia, no interesse do povo líbio, e o seu direito à autodeterminação através de eleições livres e credíveis, indicou segunda-feira a imprensa italiana.
Os dois ministros reuniram-se, em Roma, onde o ministro francês dos Negócios Estrangeiros foi representar França na canonização do Papa Paulo VI.
Segundo o Ministério italiano dos Negócios Estrangeiros, os dois ministros salientaram, particularmente, a conferência sobre a Líbia prevista para 12 e 13 de novembro próximo, em Palermo, na Itália.
Afirmaram ambos a importância da conferência de Palermo depois da de Paris, organizada em maio passado e que agrupou os parceiros líbios da iniciativa do Presidente francês, Emmaneul Macron.
Segundo ainda a imprensa italiana, os dois governantes reafirmaram a "os contactos contínuos e frutuosos entre França e Itália em preparação da conferência e o seu compromisso de trabalharem juntos para a estabilidade na Líbia no quadro do plano definido pelas Nações Unidas".
O diferendo entre França e Itália sobre a busca de soluções à crise líbia foi tal que os dois países trocram acusações em comunicados oficiais, com Itália a anunciar claramente que estava mais indicada para tratar o dossiê líbio e a opor-se explicitamente ao plano político iniciado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, para a estabilização da Líbia.
França propôs a organização de eleições presidenciais e legislativas, em dezembro próximo, apelo rejeitado por Itália que considerou que a organização de escrutínios nessa data "vai causar mais anarquia no país".
-0- PANA YY/IN/BEH/SOC/MAR/IZ 16out2018
Os dois ministros reuniram-se, em Roma, onde o ministro francês dos Negócios Estrangeiros foi representar França na canonização do Papa Paulo VI.
Segundo o Ministério italiano dos Negócios Estrangeiros, os dois ministros salientaram, particularmente, a conferência sobre a Líbia prevista para 12 e 13 de novembro próximo, em Palermo, na Itália.
Afirmaram ambos a importância da conferência de Palermo depois da de Paris, organizada em maio passado e que agrupou os parceiros líbios da iniciativa do Presidente francês, Emmaneul Macron.
Segundo ainda a imprensa italiana, os dois governantes reafirmaram a "os contactos contínuos e frutuosos entre França e Itália em preparação da conferência e o seu compromisso de trabalharem juntos para a estabilidade na Líbia no quadro do plano definido pelas Nações Unidas".
O diferendo entre França e Itália sobre a busca de soluções à crise líbia foi tal que os dois países trocram acusações em comunicados oficiais, com Itália a anunciar claramente que estava mais indicada para tratar o dossiê líbio e a opor-se explicitamente ao plano político iniciado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, para a estabilização da Líbia.
França propôs a organização de eleições presidenciais e legislativas, em dezembro próximo, apelo rejeitado por Itália que considerou que a organização de escrutínios nessa data "vai causar mais anarquia no país".
-0- PANA YY/IN/BEH/SOC/MAR/IZ 16out2018