PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França duvida da regularidade do escrutínio presidencial nas Ilhas Comores
Paris, França (PANA) – A segunda volta das eleições presidenciais e dos governadores das Ilhas Comores foi marcada por numerosas irregularidades e intervenções armadas suscetíveis de pôr em causa a validade do escrutínio de domingo último na ilha de Anjouan, declarou segunda-feira em Paris o porta-voz do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Valero.
Falando em conferência de imprensa, Valero indicou que a equipa de observadores franceses desdobrada nas Ilhas Comores constatou numerosas irregularidades das quais enchimentos de urnas, listas eleitorais já rubricadas em Anjouan.
“Estas irregularidades, pela sua amplitute, são suscetíveis de pôr em causa a validade do escrutínio em várias assembleias de voto, nomeadamente na província de Sima e em Nyoumakele”, sublinhou o porta-voz do Quai d'Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros) que deplorou, além disso, a utilização das forças da ordem para impedir a expressão livre e democrática do povo comoriano.
“Nós deploramos que os apelos para a transparência do escrutínio, lançados após a primeira volta de 7 de Novembro, não fossem ouvidos. França apelou para a calma e a rejeição de todas as formas de violência”, prosseguiu Valero.
Segundo ele, a contestação da irregularidade das eleições de domingo deve fazer-se diante das instiutições judicais, em particular o Tribunal Constitucional, juiz do contencioso eleitoral nas Ilhas Comores.
“Nós reiteramos a nossa confiança nas instituições judiciais comorianas, para se pronunciar em toda independência e imparcialidade sobre os resultados deste escrutínio”, disse Valero.
Mais de 384 mil eleitores deslocaram-se domingo às urnas para desempatar os dois candidatos Ikililou Dhoinine e Mohamed Said Fazul que lideraram os resultados da primeira volta das eleições presidenciais organizada a 7 de Novembro e designar os governadores das três ilhas que formam a União das Comores.
-0- PANA SEI/SSB/FK/DD 27Dez2010
Falando em conferência de imprensa, Valero indicou que a equipa de observadores franceses desdobrada nas Ilhas Comores constatou numerosas irregularidades das quais enchimentos de urnas, listas eleitorais já rubricadas em Anjouan.
“Estas irregularidades, pela sua amplitute, são suscetíveis de pôr em causa a validade do escrutínio em várias assembleias de voto, nomeadamente na província de Sima e em Nyoumakele”, sublinhou o porta-voz do Quai d'Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros) que deplorou, além disso, a utilização das forças da ordem para impedir a expressão livre e democrática do povo comoriano.
“Nós deploramos que os apelos para a transparência do escrutínio, lançados após a primeira volta de 7 de Novembro, não fossem ouvidos. França apelou para a calma e a rejeição de todas as formas de violência”, prosseguiu Valero.
Segundo ele, a contestação da irregularidade das eleições de domingo deve fazer-se diante das instiutições judicais, em particular o Tribunal Constitucional, juiz do contencioso eleitoral nas Ilhas Comores.
“Nós reiteramos a nossa confiança nas instituições judiciais comorianas, para se pronunciar em toda independência e imparcialidade sobre os resultados deste escrutínio”, disse Valero.
Mais de 384 mil eleitores deslocaram-se domingo às urnas para desempatar os dois candidatos Ikililou Dhoinine e Mohamed Said Fazul que lideraram os resultados da primeira volta das eleições presidenciais organizada a 7 de Novembro e designar os governadores das três ilhas que formam a União das Comores.
-0- PANA SEI/SSB/FK/DD 27Dez2010
