França desembolsa 60 milhões de euros para apoiar economia sudanesa
Paris, França (PANA) - O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, anunciou, durante a sua participação quinta-feira na visioconferência de parceria sobre o Sudão, uma contribuição de 60 milhões de euros do seu país para apoiar os programas de reformas do Governo sudanês.
"O ministro anunciou a contribuição do seu país para apoiar o Governo sudanês com 60 milhões de euros num total de 100 milhões, através do Fundo Multidoadores criado pelo Banco Mundial (BM).
"Esta contribuição ilustra o compromisso contínuo de França para apoiar a transição democrática sudanesa, a fim de permitir às novas autoridades relançar a economia do país e lutar contra a pandemia da covid-19”, indicou quinta-feira o Quai d’Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros).
A conferência, realizada sob a copresidência da Alemanha, das Nações Unidas, da União Europeia (UE) e do Sudão, reuniu cerca de 40 delegações internacionais, e constitui uma etapa no apoio internacional ao Sudão e permite concretizar a assistência financeira dos parceiros externos ao programa de reformas do Governo sudanês.
Jean-Yves Le Drian, indicou o Quai d’Orsay, também lembrou o compromisso assumido pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, de acolher, no momento oportuno, uma nova conferência internacional de alto nível destinada a apoiar o Sudão.
Por outro lado, o secretário de Estado francês junto do ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Baptiste Lemoyne, deslocou-se quarta-feira última ao Sudão, com o comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarčič, no quadro da ponte aérea humanitária europeia criada pela UE com destino a vários países africanos.
A ponte aérea humanitária europeia tem por objetivo garantir a continuidade das ações humanitárias e apoiar a resposta sanitária e médica à crise da covid-19.
A delegação europeia, que foi recebida pelo primeiro-ministro do Sudão, Abdalah Hamdok, lembrou o apoio constante de França à transição política em curso no país, enquanto a crise sanitária amplificou ainda os desafios com quais as autoridades saudanesas estão confrontadas, sublinhou o Quai d’Orsay.
-0- PANA BM/JSG/SOC/FK/IZ 26junho2020