PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França descarta suspensão de cooperação militar com Camarões
Paris, França (PANA) – França não projeta suspender a sua cooperação militar com os Camarões, pois ela está ligada por um acordo de parceria de defesa que se aplica conforme as normas internacionais em vigor, anunciou o Quai d’Orsay (Ministério francês dos Negócios).
Esta decisão surge em resposta à redução da despesa militar decidida pelos Estados Unidos contra os Camarões.
"A cooperação estrutural de segurança e defesa com os Camarões está orientada para a formação de quadros, com a instalação de cooperantes conselheiros no seio da Escola Superior Internacional de Guerra, da Escola do Estado-Maior e da Escola Internacional das Forças de Segurança de Yaoundé", declarou quinta-feira Agnès von der Mühll, diretora da Comunicação e Imprensa, porta-voz do Quai d’Orsay.
Estas escolas internacionais, acrescentou Agnès von der Mühll, estão certificadas por vários Estados e recebem estagiários provenientes de mais de 25 países do continente africano.
O Governo norte-americano, lembre-se, decidiu reduzir a ajuda militar concedida aos Camarões devido à falta de progresso na resolução da crise na parte anglófona e a presumíveis violações dos direitos humanos.
Responsáveis norte-americanos precisaram que esta redução da assistência militar equivale a mais de 17 milhões de dólares destinados à formação das forças da ordem camaronesas, aquisição de radares, nove carros blindados ou ainda de patrulheiros.
Mas para Paris, a sua cooperação militar com os Camarões continua "no respeito do Direito internacional humanitário e do Direito dos conflitos armados", pois ela também tem por objetivo ajudar as forças de defesa e segurança camaronesas a lutar contra o terrorismo, em particular contra a seita Boko Haram, no norte do país, protegendo ao mesmo tempo as populações, explicou a porta-voz do Quai d’Orsay.
-0- PANA BM/IS/FK/IZ 09fev2019
Esta decisão surge em resposta à redução da despesa militar decidida pelos Estados Unidos contra os Camarões.
"A cooperação estrutural de segurança e defesa com os Camarões está orientada para a formação de quadros, com a instalação de cooperantes conselheiros no seio da Escola Superior Internacional de Guerra, da Escola do Estado-Maior e da Escola Internacional das Forças de Segurança de Yaoundé", declarou quinta-feira Agnès von der Mühll, diretora da Comunicação e Imprensa, porta-voz do Quai d’Orsay.
Estas escolas internacionais, acrescentou Agnès von der Mühll, estão certificadas por vários Estados e recebem estagiários provenientes de mais de 25 países do continente africano.
O Governo norte-americano, lembre-se, decidiu reduzir a ajuda militar concedida aos Camarões devido à falta de progresso na resolução da crise na parte anglófona e a presumíveis violações dos direitos humanos.
Responsáveis norte-americanos precisaram que esta redução da assistência militar equivale a mais de 17 milhões de dólares destinados à formação das forças da ordem camaronesas, aquisição de radares, nove carros blindados ou ainda de patrulheiros.
Mas para Paris, a sua cooperação militar com os Camarões continua "no respeito do Direito internacional humanitário e do Direito dos conflitos armados", pois ela também tem por objetivo ajudar as forças de defesa e segurança camaronesas a lutar contra o terrorismo, em particular contra a seita Boko Haram, no norte do país, protegendo ao mesmo tempo as populações, explicou a porta-voz do Quai d’Orsay.
-0- PANA BM/IS/FK/IZ 09fev2019