PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França deplora decisão da Somália de expulsar representante das Nações Unidas
Paris, França (PANA) – O Governo francês deplorou a decisão das autoridades somalis de expulsar Nicholas Finku Haysom, representante especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Somália e chefe da Missão de Assistência das Nações Unidas na Somália (MANUSOM).
As autoridades somalis acusam as Nações Unidas de se imiscuírem nos seus assuntos internos e anunciaram, terça-feira última, a sua intenção de ver o representante especial do SG da ONU para a Somália, Nicholas Fink Haysom, cessar as suas funções e retirar-se do território somali, refere-se o Governo francês.
"Porém, a França deplora este anúncio unilateral e marca o seu apoio total a Haysom, que sempre se notabilizou pelo seu compromisso a favor da paz, tanto nas suas funções no seio das Nações Unidas como na África do Sul", declarou o Ministério francês dos Negócios Estrangeiros.
Por outro lado, a França reiterou o seu apoio total à equipa das Nações Unidas e a todos os outros parceiros, dos quais a União Africana (UA) e a União Europeia (UE), que estão a envidar esforços humanos e financeiros enormes no terreno, para a estabilização do país em parceria com os Somalis.
O Governo Federal somali não digeriu bem a reprovação, por Nicholas Fink Haysom, da detenção do antigo líder rebelde Shabab, Muktar Robow, quando abraçava a legalidade em agosto de 2017, a uma semana da eleição regional.
O Governo acusa o líder rebelde de ter formado uma milícia e de não ter renunciado às suas antigas ideologias extremistas.
Porém, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, reafirmou sexta-feira última a sua confiança no seu porta-voz na Somália, qualificando-o de "um funcionário internacional experiente e respeitado, que teve muito brilho no seu papel de dirigente, tanto no local como na sede da ONU".
-0- PANA BM/IS/SOC/FK/DD 8jan2019
As autoridades somalis acusam as Nações Unidas de se imiscuírem nos seus assuntos internos e anunciaram, terça-feira última, a sua intenção de ver o representante especial do SG da ONU para a Somália, Nicholas Fink Haysom, cessar as suas funções e retirar-se do território somali, refere-se o Governo francês.
"Porém, a França deplora este anúncio unilateral e marca o seu apoio total a Haysom, que sempre se notabilizou pelo seu compromisso a favor da paz, tanto nas suas funções no seio das Nações Unidas como na África do Sul", declarou o Ministério francês dos Negócios Estrangeiros.
Por outro lado, a França reiterou o seu apoio total à equipa das Nações Unidas e a todos os outros parceiros, dos quais a União Africana (UA) e a União Europeia (UE), que estão a envidar esforços humanos e financeiros enormes no terreno, para a estabilização do país em parceria com os Somalis.
O Governo Federal somali não digeriu bem a reprovação, por Nicholas Fink Haysom, da detenção do antigo líder rebelde Shabab, Muktar Robow, quando abraçava a legalidade em agosto de 2017, a uma semana da eleição regional.
O Governo acusa o líder rebelde de ter formado uma milícia e de não ter renunciado às suas antigas ideologias extremistas.
Porém, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, reafirmou sexta-feira última a sua confiança no seu porta-voz na Somália, qualificando-o de "um funcionário internacional experiente e respeitado, que teve muito brilho no seu papel de dirigente, tanto no local como na sede da ONU".
-0- PANA BM/IS/SOC/FK/DD 8jan2019