PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França beneficia de 1,8 bilião de euros graças a trocas com África
Paris- França (PANA) -- Os intercâmbios comerciais franco-africanos arrecadaram um excedente de cerca de um bilião 800 milhões de euros a França, soube a PANA quinta-feira de fonte oficial em Paris.
"(…) Os interesses comerciais franceses em África representam um bilião 800 milhões de euros de excedente comercial", indica um comunicado do Secretariado Francês para o Comércio Externo.
Para reforçar estes intercâmbios comerciais, a secretária de Estado francesa para o Comércio Externo, Anne-Marie Idrac, iniciou terça- feira em Ouagadougou (Burkina Faso) um périplo africano que a conduzirá depois ao Gana e à Côte d'Ivoire, de acordo com a nota.
"Durante os seus diferentes encontros ao mais alto nível com os representantes dos países a visitar, Anne-Marie Idrac renovará o compromisso assumido pelo Presidente da República francesa, Nicolas Sarkozy, desde há um ano na cidade do Cabo (África do Sul), de estabelecer com África uma relação baseada na igualdade, na equidade e no respeito", prossegue o comunicado.
As empresas francesas estão presentes em África nos sectores da construção civil e obras públicas (Bouygues, SATOM), da hotelaria e turismo (Accord), do automóvel (Peugeot e Citroën), do transporte aéreo (Air France), dos bancos e seguros (BNP, Crédito de Lyon, Crédito Agrícola e Sociedade Geral).
Várias empresas francesas transferiram por outro lado as suas actividades para a África do Norte onde o custo da produção é menos elevado do que na Europa, de acordo com a fonte.
"Não estou surpreendido que África contribua com um nível tão elevado para a balança comercial francesa.
Existem efectivamente sectores muito rentáveis em África, como a telefonia móvel, o transporte áereo ou bancos", declarou à PANA um analista financeiro de origem congolesa, Alain N'Gosso.
Na sua opinião, seria bom que África exportasse para França apenas matérias-primas.
"A maioria das exportações africanas para França consiste nas matérias primas, das quais a madeira, o petróleo, o algodão, o cacau.
Seria bom que os países africanos transformassem estas matérias- primas em produtos acabados antes de os exportar", desejou N'Gosso.
"(…) Os interesses comerciais franceses em África representam um bilião 800 milhões de euros de excedente comercial", indica um comunicado do Secretariado Francês para o Comércio Externo.
Para reforçar estes intercâmbios comerciais, a secretária de Estado francesa para o Comércio Externo, Anne-Marie Idrac, iniciou terça- feira em Ouagadougou (Burkina Faso) um périplo africano que a conduzirá depois ao Gana e à Côte d'Ivoire, de acordo com a nota.
"Durante os seus diferentes encontros ao mais alto nível com os representantes dos países a visitar, Anne-Marie Idrac renovará o compromisso assumido pelo Presidente da República francesa, Nicolas Sarkozy, desde há um ano na cidade do Cabo (África do Sul), de estabelecer com África uma relação baseada na igualdade, na equidade e no respeito", prossegue o comunicado.
As empresas francesas estão presentes em África nos sectores da construção civil e obras públicas (Bouygues, SATOM), da hotelaria e turismo (Accord), do automóvel (Peugeot e Citroën), do transporte aéreo (Air France), dos bancos e seguros (BNP, Crédito de Lyon, Crédito Agrícola e Sociedade Geral).
Várias empresas francesas transferiram por outro lado as suas actividades para a África do Norte onde o custo da produção é menos elevado do que na Europa, de acordo com a fonte.
"Não estou surpreendido que África contribua com um nível tão elevado para a balança comercial francesa.
Existem efectivamente sectores muito rentáveis em África, como a telefonia móvel, o transporte áereo ou bancos", declarou à PANA um analista financeiro de origem congolesa, Alain N'Gosso.
Na sua opinião, seria bom que África exportasse para França apenas matérias-primas.
"A maioria das exportações africanas para França consiste nas matérias primas, das quais a madeira, o petróleo, o algodão, o cacau.
Seria bom que os países africanos transformassem estas matérias- primas em produtos acabados antes de os exportar", desejou N'Gosso.