PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França apoia Burkina Faso contra terrorismo "só a seu pedido", diz Presidente francês
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – França vai apoiar o Burkina Faso na luta contra o terrorismo “mas simplesmente ao seu pedido”, declarou o Presidente francês, François Hollande.
A declaração de Hollande segue-se a um encontro mantido dois dias antes com o seu homólogo burkinabe, Roch Marc Christian Kaboré.
De facto, o Presidente burkinabe declarou domingo em Bobo Dioulasso, segunda cidade do país, que o seu território não se sente ligado ao desdobramento de gendarmes franceses, denunciando na ocasião o método utilizado pela França.
Esta declaração de Hollande, divulgado pelo Eliseu acontece dois dias depois de o seu homólogo burkinabe, Roch Marc Christian Kaboré, ter denunciado o desdobrameto dos gendarmes franceses no seu território, sem a sua opinião.
« São os próprios países, e o Burkina Faso está perfeitamente consciente disto, que devem organizar a sua própria segurança », explicou Hollande, cujos pronunciamentos foram divulgados pelo Élysée (Presidência francesa).
Acrescentou que « nós, França, devemos apoiá-los na medida de possível, mas simplesmente ao seu pedido ».
"Relativamente ao desdobramento do GIGN, tivemos esta informação como vocês através da rádio França Inter (…). O mínimo nesta maneira é informar as mais altas autoridades do país e ver se há possibilidade ou não de o fazer”, sublinhou.
« É também o respeito que nos lhe devemos. Eficácia não quer dizer dependência. Eficácia quer dizer, pelo contrário, reconhecimento pelos próprios países do esforço que demostraram pela sua própria segurança e pela sua própria defesa”, respondeu François Hollande.
Hollande revelou que « devemos tomar consciência de que o terrorismo pode abalar todos os países e particularmente nos já confrontados com a instalação de grupos terroristas em territórios vizinhos e penso no norte Mali ».
« Portanto, devemos empreender, com os chamados países do G5 Sahel, uma cooperação exemplar em matéria de segurança, de trocas de informações, de coordenação da informação », indicou.
Concluindo, o chefe de Estado francês garantiu que « a nossa força Barkhane está à disposição dos países que nos fazem o pedido para uma ação de prevenção, mas também de intervenção se necessário ».
Em janeiro último, o Burkina Faso foi palco dum ataque terrorista contra um restaurante e um hotel que fez 30 mortos, lembra-se.
-0- PANA NDT/IS/MAR/DD 06abril2016
A declaração de Hollande segue-se a um encontro mantido dois dias antes com o seu homólogo burkinabe, Roch Marc Christian Kaboré.
De facto, o Presidente burkinabe declarou domingo em Bobo Dioulasso, segunda cidade do país, que o seu território não se sente ligado ao desdobramento de gendarmes franceses, denunciando na ocasião o método utilizado pela França.
Esta declaração de Hollande, divulgado pelo Eliseu acontece dois dias depois de o seu homólogo burkinabe, Roch Marc Christian Kaboré, ter denunciado o desdobrameto dos gendarmes franceses no seu território, sem a sua opinião.
« São os próprios países, e o Burkina Faso está perfeitamente consciente disto, que devem organizar a sua própria segurança », explicou Hollande, cujos pronunciamentos foram divulgados pelo Élysée (Presidência francesa).
Acrescentou que « nós, França, devemos apoiá-los na medida de possível, mas simplesmente ao seu pedido ».
"Relativamente ao desdobramento do GIGN, tivemos esta informação como vocês através da rádio França Inter (…). O mínimo nesta maneira é informar as mais altas autoridades do país e ver se há possibilidade ou não de o fazer”, sublinhou.
« É também o respeito que nos lhe devemos. Eficácia não quer dizer dependência. Eficácia quer dizer, pelo contrário, reconhecimento pelos próprios países do esforço que demostraram pela sua própria segurança e pela sua própria defesa”, respondeu François Hollande.
Hollande revelou que « devemos tomar consciência de que o terrorismo pode abalar todos os países e particularmente nos já confrontados com a instalação de grupos terroristas em territórios vizinhos e penso no norte Mali ».
« Portanto, devemos empreender, com os chamados países do G5 Sahel, uma cooperação exemplar em matéria de segurança, de trocas de informações, de coordenação da informação », indicou.
Concluindo, o chefe de Estado francês garantiu que « a nossa força Barkhane está à disposição dos países que nos fazem o pedido para uma ação de prevenção, mas também de intervenção se necessário ».
Em janeiro último, o Burkina Faso foi palco dum ataque terrorista contra um restaurante e um hotel que fez 30 mortos, lembra-se.
-0- PANA NDT/IS/MAR/DD 06abril2016