PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França advoga diálogo para resolução de crise secessionista nos Camarões
Paris, França (PANA) – A França apela aos atores políticos camaroneses para privilegiarem a via do diálogo a fim de encontrarem uma solução para a crise política que opõe o Governo aos secessionistas anglófonos, soube neste fim de semana de fonte oficial.
« França está atenta à situação nos Camarões, país amigo e parceiro. Estamos preocupados com os incidentes ocorridos no fim de semana passado e apelamos a todos os atores para a moderação e rejeição da violência”, declarou quinta-feira a porta-voz do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, Agnès Romatet durante uma conferência em Paris.
Segundo um balanço oficial, houve 17 mortos contra o das redes sociais que aponta para entre 30 e 100 mortos e detenções massivas após os incidentes nas zonas anglófonas ocorridos entre os secessionistas e as forças da ordem camaronesas.
« Nós encorajamos a resolução das tensões atuais através do diálogo, com vista a responder, de forma pacífica e concertada, às preocupações de todas as partes, com o respeito pela unidade e integridade do país », sublinhou a diplomata francesa.
Acrescentou que o seu país continua preocupado com a situação prevalecente nas províncias anglófonas do noroeste dos Camarões.
As zonas anglófonas situadas no noroeste e no sudoeste dos Camarões protestam abertamente, há mais de um ano, contra a sua marginalização pelo Governo camaronês e reclamaram pelo regresso ao federalismo que prevalecia entre 1961 e 1972 nos Camarões.
No início deste ano, para circunscrever esta crise latente, as autoridades camaronesas suspenderam a Internet durante três meses nestas localidades contestatárias, mas isso só fez aumentar a fúria destas populações.
Nas últimas semanas, a situação deteriorou-se completamente, na vèspera de 1 de outubro, data simbólica do nascimento, em 1961, da República Federal dos Camarões.
O chefe de Estado camaronês, Paul Biya, atualmente em férias na Suíça, condenou « de forma energética todos os atos de violência, sejam quais forem a sua origem e seus autores».
Apelou para o « diálogo », ao anglófono, John fru Ndi, presidente da Frente Social Democrática (SDF), principal partido da oposição dos Camarões que se insurgiu contra a violência das forças da ordem relativamente aos contestatários.
Fru Ndi exigiu ainda sanções contra aqueles que dão ordens neste sentido.
-0- PANA BM/IS/FK/DD 7out2017
« França está atenta à situação nos Camarões, país amigo e parceiro. Estamos preocupados com os incidentes ocorridos no fim de semana passado e apelamos a todos os atores para a moderação e rejeição da violência”, declarou quinta-feira a porta-voz do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, Agnès Romatet durante uma conferência em Paris.
Segundo um balanço oficial, houve 17 mortos contra o das redes sociais que aponta para entre 30 e 100 mortos e detenções massivas após os incidentes nas zonas anglófonas ocorridos entre os secessionistas e as forças da ordem camaronesas.
« Nós encorajamos a resolução das tensões atuais através do diálogo, com vista a responder, de forma pacífica e concertada, às preocupações de todas as partes, com o respeito pela unidade e integridade do país », sublinhou a diplomata francesa.
Acrescentou que o seu país continua preocupado com a situação prevalecente nas províncias anglófonas do noroeste dos Camarões.
As zonas anglófonas situadas no noroeste e no sudoeste dos Camarões protestam abertamente, há mais de um ano, contra a sua marginalização pelo Governo camaronês e reclamaram pelo regresso ao federalismo que prevalecia entre 1961 e 1972 nos Camarões.
No início deste ano, para circunscrever esta crise latente, as autoridades camaronesas suspenderam a Internet durante três meses nestas localidades contestatárias, mas isso só fez aumentar a fúria destas populações.
Nas últimas semanas, a situação deteriorou-se completamente, na vèspera de 1 de outubro, data simbólica do nascimento, em 1961, da República Federal dos Camarões.
O chefe de Estado camaronês, Paul Biya, atualmente em férias na Suíça, condenou « de forma energética todos os atos de violência, sejam quais forem a sua origem e seus autores».
Apelou para o « diálogo », ao anglófono, John fru Ndi, presidente da Frente Social Democrática (SDF), principal partido da oposição dos Camarões que se insurgiu contra a violência das forças da ordem relativamente aos contestatários.
Fru Ndi exigiu ainda sanções contra aqueles que dão ordens neste sentido.
-0- PANA BM/IS/FK/DD 7out2017