PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França acolhe colóquio sobre tráfico ilícito de bens culturais
Paris, França (PANA) - Uma conferência terá lugar terça-feira em Paris para comemorar o 40 º aniversário da Convenção sobre o tráfico ilícito de bens culturais, soube-se de fonte oficial no local.
O encontro é organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) .
"O roubo, a destruição, os saque e o contrabando de artefatos culturais comprometem a própria identidade dos povos. A preservação do património cultural e da luta contra estes flagelos são questões de interesse comum, que exigem uma ética coletiva" disse o diretor-geral da UNESCO, Irina Bokova.
Vários países africanos perderam mais da metade de seu património, hoje espalhados em coleções públicas e privadas fora do continente, deplorou a agência da ONU.
De 2002 a 2011, indicou a UNESCO, o Egipto conseguiu recuperar cerca de cinco mil objetos de procedência ilícita.
No entanto, durante os recentes acontecimentos, vários sites de extrema importância foram vandalizados, incluindo túmulos em Saqqara e Abusir. Pelo menos nove peças do Museu Nacional do Cairo foram roubados, indica-se.
O colóquio de terça para quarta-feira na capital francesa tem como objetivo analisar os danos causados por um tráfico excessivo em todas as latitudes, avaliar as respostas atualmente propostas e apresentar soluções para melhorar ainda a resposta a dar a nível internacional e a nível dos estados.
Segundo a UNESCO, nestes últimos anos, a circulação de bens culturais através da Internet se tornou num negócio muito lucrativo e é na Internet que os tráficos mais se fazem sentir.
-0- PANA BM/TBM/CCF/DD 14mars2011
O encontro é organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) .
"O roubo, a destruição, os saque e o contrabando de artefatos culturais comprometem a própria identidade dos povos. A preservação do património cultural e da luta contra estes flagelos são questões de interesse comum, que exigem uma ética coletiva" disse o diretor-geral da UNESCO, Irina Bokova.
Vários países africanos perderam mais da metade de seu património, hoje espalhados em coleções públicas e privadas fora do continente, deplorou a agência da ONU.
De 2002 a 2011, indicou a UNESCO, o Egipto conseguiu recuperar cerca de cinco mil objetos de procedência ilícita.
No entanto, durante os recentes acontecimentos, vários sites de extrema importância foram vandalizados, incluindo túmulos em Saqqara e Abusir. Pelo menos nove peças do Museu Nacional do Cairo foram roubados, indica-se.
O colóquio de terça para quarta-feira na capital francesa tem como objetivo analisar os danos causados por um tráfico excessivo em todas as latitudes, avaliar as respostas atualmente propostas e apresentar soluções para melhorar ainda a resposta a dar a nível internacional e a nível dos estados.
Segundo a UNESCO, nestes últimos anos, a circulação de bens culturais através da Internet se tornou num negócio muito lucrativo e é na Internet que os tráficos mais se fazem sentir.
-0- PANA BM/TBM/CCF/DD 14mars2011