PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fraca taxa de participação de militares em eleições autárquicas na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) – Uma fraca taxa de participação dos agentes de segurança e dos militares foi registada nas eleições autárquicas realizadas domingo na Tunísia para esta categoria de eleitores, uma semana antes de os civis votarem.
Durante a conferência de imprensa realizada domingo à noite após o encerramento das assembleias de voto, o presidente da Instância Superior Independente para as Eleições (ISIE), Mohamed Tlili Mansri, anunciou que, dos 36 mil 495 inscritos, apenas quatro mil 495 deslocaram-se às urnas, ou seja uma taxa de participação de 12 porcento.
Revelou que, das 359 assembleias de voto, 11 não registaram nenhuma operação de votação e que, a nível das circunscrições eleitorais, a taxa mais elevada, ou seja 23 porcento, foi registada em Monastir (centro-este) e que a mais fraca (cinco porcento) em Jendouba (nordeste).
É pela primeira vez, desde a independência do país, a 20 de março de 1956, que os agentes de segurança e os militares participam em eleições.
Segundo a Lei Eleitoral, eles não serão autorizados a participar nas eleições legislativas e presidenciais previstas para 2019.
Este escrutínio local é organizado pela primeira vez na Tunísia após a "primavera Árabe" (revolução popular) que eclodiu em dezembro de 2010, tendo culminado no derrube em janeiro de 2011 do então regime de Ben Ali, após 24 anos de poder ditatorial.
Esta questão suscitou um debate contraditório no Parlamento que finalmente se declarou a favor do direito dos militares a votarem, contrariando os que que defendem a neutralidade política das forças armadas do país.
-0- PANA BB/TBM/IBA/FK/DD 30abril2018
Durante a conferência de imprensa realizada domingo à noite após o encerramento das assembleias de voto, o presidente da Instância Superior Independente para as Eleições (ISIE), Mohamed Tlili Mansri, anunciou que, dos 36 mil 495 inscritos, apenas quatro mil 495 deslocaram-se às urnas, ou seja uma taxa de participação de 12 porcento.
Revelou que, das 359 assembleias de voto, 11 não registaram nenhuma operação de votação e que, a nível das circunscrições eleitorais, a taxa mais elevada, ou seja 23 porcento, foi registada em Monastir (centro-este) e que a mais fraca (cinco porcento) em Jendouba (nordeste).
É pela primeira vez, desde a independência do país, a 20 de março de 1956, que os agentes de segurança e os militares participam em eleições.
Segundo a Lei Eleitoral, eles não serão autorizados a participar nas eleições legislativas e presidenciais previstas para 2019.
Este escrutínio local é organizado pela primeira vez na Tunísia após a "primavera Árabe" (revolução popular) que eclodiu em dezembro de 2010, tendo culminado no derrube em janeiro de 2011 do então regime de Ben Ali, após 24 anos de poder ditatorial.
Esta questão suscitou um debate contraditório no Parlamento que finalmente se declarou a favor do direito dos militares a votarem, contrariando os que que defendem a neutralidade política das forças armadas do país.
-0- PANA BB/TBM/IBA/FK/DD 30abril2018