PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fraca representação das mulheres na Assembleia Nacional do Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – Apenas 10 mulheres estarão presentes na nova legislatura (2012-2017) dos 139 deputados à Assembleia Nacional do Congo contra 10 igualmente em 2007, segundo os resultados das eleições legislativas de julho e agosto deste ano no país.
Os resultados da segunda volta das eleições legislativas foram divulgados esta semana.
Das 124 candidatas submetidas contra mais de mil 200 homens, apenas 10 fizeram a diferença e das quais quatro eleitas na primeira volta, incluindo Claudia Ikia Sassou N’Guesso, filha do chefe do Estado que se candidatou pela primeira vez a um escrutínio legislativo no Congo.
Seis outras mulheres foram eleitas na segunda volta e todas elas da maioria presidencial, das quais cinco do Partido Congolês do Trabalho (PCT, no poder).
Apenas uma mulher, Claudine Munari Mabondzo, lidera um partido político no Congo, o Movimento para a Unidade, Solidariedade e Trabalho (MUST), que obteve dois deputados incluindo ela própria que é igualmente ministra do Comércio e Abastecimentos no Governo atual do Congo.
Segundo analistas políticos e organizações da sociedade civil, a debilidade do quadro jurídico para a eleição das mulheres bem como a não promoção das candidaturas femininas no seio dos partidos políticos estariam na origem da baixa representação das mulheres na Assembleia Nacional congolesa.
Contudo, a lei eleitoral de maio de 2007 encoraja candidaturas femininas, ao dispor que "a apresentação das candidaturas às eleições legislativas deve ter conta a representatividade das mulheres à razão de 15 porcento de candidaturas", segundo o seu artigo 61º.
-0- PANA MB/TBM/CJB/IZ 118ago2012
Os resultados da segunda volta das eleições legislativas foram divulgados esta semana.
Das 124 candidatas submetidas contra mais de mil 200 homens, apenas 10 fizeram a diferença e das quais quatro eleitas na primeira volta, incluindo Claudia Ikia Sassou N’Guesso, filha do chefe do Estado que se candidatou pela primeira vez a um escrutínio legislativo no Congo.
Seis outras mulheres foram eleitas na segunda volta e todas elas da maioria presidencial, das quais cinco do Partido Congolês do Trabalho (PCT, no poder).
Apenas uma mulher, Claudine Munari Mabondzo, lidera um partido político no Congo, o Movimento para a Unidade, Solidariedade e Trabalho (MUST), que obteve dois deputados incluindo ela própria que é igualmente ministra do Comércio e Abastecimentos no Governo atual do Congo.
Segundo analistas políticos e organizações da sociedade civil, a debilidade do quadro jurídico para a eleição das mulheres bem como a não promoção das candidaturas femininas no seio dos partidos políticos estariam na origem da baixa representação das mulheres na Assembleia Nacional congolesa.
Contudo, a lei eleitoral de maio de 2007 encoraja candidaturas femininas, ao dispor que "a apresentação das candidaturas às eleições legislativas deve ter conta a representatividade das mulheres à razão de 15 porcento de candidaturas", segundo o seu artigo 61º.
-0- PANA MB/TBM/CJB/IZ 118ago2012