PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fórum recomenda maior eficiência, inovação, criatividade para desenvolver Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O II Fórum de Transformação de Cabo Verde, decorrido na semana passada, na cidade da Praia, concluiu que a continuação da transformação do arquipélago num país moderno e desenvolvido exige mais eficiência, inovação, criatividade e produtividade da economia.
O fórum, que teve por objetivo pensar o caminho a seguir por Cabo Verde nos próximos 16 anos, concluiu também que, para atingir os objetivos propostos vai ser necessário uma maior capacidade para enfrentar os desafios nacionais atuais e futuros, sempre num clima de diálogo e consenso.
As conclusões apresentadas pelo coordenador do Centro de Políticas Estratégicas, Manuel Pinheiro, recomendam ainda que Cabo Verde deve continuar a investir na infraestruturação e na gestão, qualidade e eficiência desta.
Deeve também transformar toda a administração pública num modelo onde os cidadãos, os investidores e as empresas são os clientes e a administração pública (incluindo os municípios) prestam serviços “de alta qualidade e eficiência”.
No âmbito da educação, o Fórum concluiu que o foco das reformas deve ser na qualidade e na relevância para a modernização e o desenvolvimento do país, devendo o investimento no capital humano incidir sobre a educação, a formação e o aumento das capacidades e habilidades dos Cabo-verdianos.
O fórum concluiu também pela necessidade de melhorar substancialmente o ambiente de negócios, através da exploração e implementação de novos mecanismos de financiar o desenvolvimento, e da dinamização dos setores privado e público.
No caso da diáspora, os participantes, muitos dos quais vindos dos países que albergam as comunidades cabo-verdianas mais expressivas, defenderam a mudança do modelo de emigrante apenas como fonte de remessas para um modelo de emigrante como fonte de conhecimento, de ‘know-how’ e de investimentos no país.
O fórum recomendou maior competitividade das empresas, melhor governação e planificação estratégica, sendo fundamental a emergência de um setor privado “mais robusto e dinâmico” e a sua coliderança do processo de transformação do país.
Outra conclusão muito sublinhada durante o fórum é a necessidade da mudança de atitudes no sentido de cada um exigir mais de si e da mentalidade e do comportamento em prol da transformação preconizada para o horizonte 2030, a par da excelência na execução das ações de desenvolvimento.
Ao proceder ao encerramento do fórum, o primeiro-ministro cabo-verdiano admitiu que é preciso coragem para implementar as reformas, roturas e mudanças necessárias em todos os domínios, para o país atingir o patamar de desenvolvimento desejado até 2030, com "resultados excelentes".
José Maria Neves apelou a todos os atores sociais para terem um espírito de compromisso e capacidade de mobilizar competências, a bem da Nação.
O chefe do Governo cabo-verdiano pediu um "diálogo fecundo", mas também um pacto até 2030 entre os partidos políticos, empresas, Organizações não Governamentais (ONG), sociedade civil, igrejas e estabelecimentos académicos, porque o país "merece e exige".
-0- PANA CS/IZ 18maio2014
O fórum, que teve por objetivo pensar o caminho a seguir por Cabo Verde nos próximos 16 anos, concluiu também que, para atingir os objetivos propostos vai ser necessário uma maior capacidade para enfrentar os desafios nacionais atuais e futuros, sempre num clima de diálogo e consenso.
As conclusões apresentadas pelo coordenador do Centro de Políticas Estratégicas, Manuel Pinheiro, recomendam ainda que Cabo Verde deve continuar a investir na infraestruturação e na gestão, qualidade e eficiência desta.
Deeve também transformar toda a administração pública num modelo onde os cidadãos, os investidores e as empresas são os clientes e a administração pública (incluindo os municípios) prestam serviços “de alta qualidade e eficiência”.
No âmbito da educação, o Fórum concluiu que o foco das reformas deve ser na qualidade e na relevância para a modernização e o desenvolvimento do país, devendo o investimento no capital humano incidir sobre a educação, a formação e o aumento das capacidades e habilidades dos Cabo-verdianos.
O fórum concluiu também pela necessidade de melhorar substancialmente o ambiente de negócios, através da exploração e implementação de novos mecanismos de financiar o desenvolvimento, e da dinamização dos setores privado e público.
No caso da diáspora, os participantes, muitos dos quais vindos dos países que albergam as comunidades cabo-verdianas mais expressivas, defenderam a mudança do modelo de emigrante apenas como fonte de remessas para um modelo de emigrante como fonte de conhecimento, de ‘know-how’ e de investimentos no país.
O fórum recomendou maior competitividade das empresas, melhor governação e planificação estratégica, sendo fundamental a emergência de um setor privado “mais robusto e dinâmico” e a sua coliderança do processo de transformação do país.
Outra conclusão muito sublinhada durante o fórum é a necessidade da mudança de atitudes no sentido de cada um exigir mais de si e da mentalidade e do comportamento em prol da transformação preconizada para o horizonte 2030, a par da excelência na execução das ações de desenvolvimento.
Ao proceder ao encerramento do fórum, o primeiro-ministro cabo-verdiano admitiu que é preciso coragem para implementar as reformas, roturas e mudanças necessárias em todos os domínios, para o país atingir o patamar de desenvolvimento desejado até 2030, com "resultados excelentes".
José Maria Neves apelou a todos os atores sociais para terem um espírito de compromisso e capacidade de mobilizar competências, a bem da Nação.
O chefe do Governo cabo-verdiano pediu um "diálogo fecundo", mas também um pacto até 2030 entre os partidos políticos, empresas, Organizações não Governamentais (ONG), sociedade civil, igrejas e estabelecimentos académicos, porque o país "merece e exige".
-0- PANA CS/IZ 18maio2014