PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fórum de Rabat defende adequação entre formação e emprego
Rabat, Marrocos (PANA) – Vários intervenientes no Fórum de Concertação com os Jovens iniciado esta quarta-feira na capital marroquina, Rabat, defenderam uma melhor adaptação da sua formação às necessidades das economias africanas, afirmando que esta evolução reduzirá a taxa de desemprego elevada para os Africanos de 15 a 35 anos de idade.
« As formações que nós administramos aos jovens Africanos devem ser repensadas para considerar os contextos. Não se pode continuar a garantir estas formações sem ter em conta a procura e as necessidades das empresas », defendeu na abertura deste fórum o antigo ministro senegalês da Educação Básica e Línguas Nacionais, Mamadou Ndoye.
Para Joël-Eric Missainhoun, de AfricSearch, um gabinete especializado na contratação dos quadros africanos, é preciso projetar criar uma verdadeira interação entre as empresas e as escolas de formação dos jovens africanos a fim de garantir uma maior adequação entre a formação e o emprego.
« Associar o setor privado à formação dos jovens é um desafio essencial. Esta iniciativa permitirá identificar as necessidades em contratação das empresas e definir, por conseguinte, as prioridades de formação. Evita-se assim ter no mercado do emprego vários jovens diplomados obrigados a dedicar-se a pequenos trabalhos sem laço com a sua formação”, disse um dos responsáveis de AfricSearch.
Segundo ele, as empresas poderão mesmo financiar formações e conceder um apoio pedagógico às escolas que aceitarão uma parceria com o setor privado.
« No quadro duma reflexão comum, as empresas podem conceder recursos financeiros para ajudar nas formações adaptadas às suas necessidades. Elas estão prontas para enviar alguns dos seus assalariados para garantir a aprendizagem ou obras Ddrigidas », prosseguiu Missainhoun.
Ele apelou para uma parceria empresa-escola para a formação dos jovens africanos no quadro duma visão estratégica a fim de planificar as prioridades do emprego durante vários anos.
« Enquanto recrutadores, sabemos que as necessidades em mão-de-obra das empresas podem mudar dum período para outro. Precisamos então de definir estas necessidades num período de cinco anos, 10 anos ou mais a fim de que estejamos certos de que todos os jovens que serão formados durante este período terão um trabalho”, acrescentou Missainhoun, um quadro da representação de AfricSearch em Abidjan, na Côte d’Ivoire.
O desemprego dos jovens é uma das problemáticas que serão debatidas durante os três dias dos trabalhos do fórum organizado por iniciativa da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA) e da Organização Islâmica para a Educação, Ciência e Cultura (ISESCO).
Cerca de 40 jovens provenientes de 22 países africanos participam neste encontro cujos trabalhos são divididos em ateliês temáticos e em sessões plenárias.
As principais conclusões do fórum serão reunidas num documento intitulado « Declaração dos Jovens », que será apresentado durante a Trienal da ADEA prevista para fevereiro de 2012 em Ouagadougou, a capital do Burkina Faso.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/FK/IZ 19out2011
« As formações que nós administramos aos jovens Africanos devem ser repensadas para considerar os contextos. Não se pode continuar a garantir estas formações sem ter em conta a procura e as necessidades das empresas », defendeu na abertura deste fórum o antigo ministro senegalês da Educação Básica e Línguas Nacionais, Mamadou Ndoye.
Para Joël-Eric Missainhoun, de AfricSearch, um gabinete especializado na contratação dos quadros africanos, é preciso projetar criar uma verdadeira interação entre as empresas e as escolas de formação dos jovens africanos a fim de garantir uma maior adequação entre a formação e o emprego.
« Associar o setor privado à formação dos jovens é um desafio essencial. Esta iniciativa permitirá identificar as necessidades em contratação das empresas e definir, por conseguinte, as prioridades de formação. Evita-se assim ter no mercado do emprego vários jovens diplomados obrigados a dedicar-se a pequenos trabalhos sem laço com a sua formação”, disse um dos responsáveis de AfricSearch.
Segundo ele, as empresas poderão mesmo financiar formações e conceder um apoio pedagógico às escolas que aceitarão uma parceria com o setor privado.
« No quadro duma reflexão comum, as empresas podem conceder recursos financeiros para ajudar nas formações adaptadas às suas necessidades. Elas estão prontas para enviar alguns dos seus assalariados para garantir a aprendizagem ou obras Ddrigidas », prosseguiu Missainhoun.
Ele apelou para uma parceria empresa-escola para a formação dos jovens africanos no quadro duma visão estratégica a fim de planificar as prioridades do emprego durante vários anos.
« Enquanto recrutadores, sabemos que as necessidades em mão-de-obra das empresas podem mudar dum período para outro. Precisamos então de definir estas necessidades num período de cinco anos, 10 anos ou mais a fim de que estejamos certos de que todos os jovens que serão formados durante este período terão um trabalho”, acrescentou Missainhoun, um quadro da representação de AfricSearch em Abidjan, na Côte d’Ivoire.
O desemprego dos jovens é uma das problemáticas que serão debatidas durante os três dias dos trabalhos do fórum organizado por iniciativa da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA) e da Organização Islâmica para a Educação, Ciência e Cultura (ISESCO).
Cerca de 40 jovens provenientes de 22 países africanos participam neste encontro cujos trabalhos são divididos em ateliês temáticos e em sessões plenárias.
As principais conclusões do fórum serão reunidas num documento intitulado « Declaração dos Jovens », que será apresentado durante a Trienal da ADEA prevista para fevereiro de 2012 em Ouagadougou, a capital do Burkina Faso.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/FK/IZ 19out2011