PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fórum adverte do aumento de suicídios na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - O presidente do Fórum Tunisino para os Direitos Económicos e Sociais, Abed Errahmen Lahdhili, alertou de um potencial aumento dos casos de suicídio na Tunísia, chamando a atenção do novo Governo para a situação social degradada da maioria das classes sociais que qualificou de “catastrófica”.
Em conferência de imprensa quinta-feira, em Túnis, ele apelou ao Governo para rever o modo de desenvolvimento, o mais cedo possível, atribuindo mais atenção aos pobres, aos desempregados e aos que abandonaram os seus estudos, aos trabalhadores urbanos e a todos os marginalizados.
"É inaceitável continuar a adotar a política do silêncio sobre questões tensas como o aumento dos preços, o dossiê dos desaparecidos nas costas da ilha italiana de Lampedusa, dos que se deslocam à Síria para participar nos combates (….)", disse Lahdhili.
Ele citou igualmente o caso dos que abandonam os seus estudos e as condições das cadeias, tornadas em locais de lavagem cerebral e de recrutamento para os grupos salafistas.
Segundo o Fórum, o mês de janeiro caraterizou-se por uma grande onda de movimentos sociais, incluindo 700 greves no setor dos transportes, movimentos de protestos nos estabelecimentos de ensino secundário e universitário e outros contra o racismo e o desemprego, sem contar o caso da situação social julgada explosiva no sul-tunisino.
O Fórum diz ter registado 203 casos de suicídios ou de tentativas de suicídio em 2014 na Tunísia, precisando que a maioria das pessoas afetadas têm idades compreendidas entre os 26 e os 35 anos.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 13fev2015
Em conferência de imprensa quinta-feira, em Túnis, ele apelou ao Governo para rever o modo de desenvolvimento, o mais cedo possível, atribuindo mais atenção aos pobres, aos desempregados e aos que abandonaram os seus estudos, aos trabalhadores urbanos e a todos os marginalizados.
"É inaceitável continuar a adotar a política do silêncio sobre questões tensas como o aumento dos preços, o dossiê dos desaparecidos nas costas da ilha italiana de Lampedusa, dos que se deslocam à Síria para participar nos combates (….)", disse Lahdhili.
Ele citou igualmente o caso dos que abandonam os seus estudos e as condições das cadeias, tornadas em locais de lavagem cerebral e de recrutamento para os grupos salafistas.
Segundo o Fórum, o mês de janeiro caraterizou-se por uma grande onda de movimentos sociais, incluindo 700 greves no setor dos transportes, movimentos de protestos nos estabelecimentos de ensino secundário e universitário e outros contra o racismo e o desemprego, sem contar o caso da situação social julgada explosiva no sul-tunisino.
O Fórum diz ter registado 203 casos de suicídios ou de tentativas de suicídio em 2014 na Tunísia, precisando que a maioria das pessoas afetadas têm idades compreendidas entre os 26 e os 35 anos.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 13fev2015