PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Forte taxa de participação em eleições históricas no Zimbabwe
Harare, Zimbabwe (PANA) - A taxa de participação foi elevada nas históricas eleições presidenciais, parlamentares e locais no Zimbabwe, esta segunda-feira.
Longas filas formaram-se diante das 10 mil e 985 assembleias de voto enquanto os eleitores esperavam cada um a sua vez.
O Presidente cessante, Emmerson Mnangagwa, homem instalado pelo Exército depois da destituição de Robert Mugabe, e Nelson Chamisa, líder do principal partido da oposição (Movimento para a Mudança Democrática), defrontam-se para o escrutínio presidencial.
Segundo o Presidente Mnangagwa, tudo decorreu na calma, antes de acrescentar que o seu país "nunca teve uma experiência democrática deste tipo".
Chamisa, por seu turno, declarou-se otimista quanto à sua vitória desde que "as eleições sejam livres e justas".
O antigo Presidente, Robert Mugabe, votou igualmente. É a primeira vez, desde 1980, que Mugabe, o homem que conduziu o seu país à independência, não participa no escrutínio.
Foi destituído em novembro passado após uma revolta popular dirigida pelo Exército e apoiada pelos veteranos de guerra, pelo seu próprio partido (ZANU-PF) e pelas massas que invadiram as ruas de diferentes cidades do país para exigir a sua demissão.
A votação arrancou por volta das 07:00 horas locais (05:00 horas TMG) e terminou às 19:00 horas locais (17:00 horas TMG).
Vários observadores estrangeiros estão presentes, incluindo equipas da Commonwealth, da União Europeia, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e várias ONG locais.
Segundo a radiotelevisão estatal zimbabweana, a Zimbabwe Broadcasting Corporation (ZBC), o clima pré-eleitoral foi pacífico e as únicas preocupações levantadas concernem às "declarações incendiárias" contra mulheres que ocupam posições de liderança e as que aspiram a cargos de decisão no espaço político.
Para a ZBC, na véspera dessas eleições, domingo, Mugabe exprimiu a sua amargura face ao escrutínio em que ele não participa pela primeira vez há 38 anos.
Acusou a imprensa de atacar a sua mulher, Grace Mugabe, afirmando que os Zimbabweanos "nunca estiveram livres" desde a sua partida forçada do poder.
-0- PANA MA/NFB/BEH/MAR/IZ 30jul2018
Longas filas formaram-se diante das 10 mil e 985 assembleias de voto enquanto os eleitores esperavam cada um a sua vez.
O Presidente cessante, Emmerson Mnangagwa, homem instalado pelo Exército depois da destituição de Robert Mugabe, e Nelson Chamisa, líder do principal partido da oposição (Movimento para a Mudança Democrática), defrontam-se para o escrutínio presidencial.
Segundo o Presidente Mnangagwa, tudo decorreu na calma, antes de acrescentar que o seu país "nunca teve uma experiência democrática deste tipo".
Chamisa, por seu turno, declarou-se otimista quanto à sua vitória desde que "as eleições sejam livres e justas".
O antigo Presidente, Robert Mugabe, votou igualmente. É a primeira vez, desde 1980, que Mugabe, o homem que conduziu o seu país à independência, não participa no escrutínio.
Foi destituído em novembro passado após uma revolta popular dirigida pelo Exército e apoiada pelos veteranos de guerra, pelo seu próprio partido (ZANU-PF) e pelas massas que invadiram as ruas de diferentes cidades do país para exigir a sua demissão.
A votação arrancou por volta das 07:00 horas locais (05:00 horas TMG) e terminou às 19:00 horas locais (17:00 horas TMG).
Vários observadores estrangeiros estão presentes, incluindo equipas da Commonwealth, da União Europeia, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e várias ONG locais.
Segundo a radiotelevisão estatal zimbabweana, a Zimbabwe Broadcasting Corporation (ZBC), o clima pré-eleitoral foi pacífico e as únicas preocupações levantadas concernem às "declarações incendiárias" contra mulheres que ocupam posições de liderança e as que aspiram a cargos de decisão no espaço político.
Para a ZBC, na véspera dessas eleições, domingo, Mugabe exprimiu a sua amargura face ao escrutínio em que ele não participa pela primeira vez há 38 anos.
Acusou a imprensa de atacar a sua mulher, Grace Mugabe, afirmando que os Zimbabweanos "nunca estiveram livres" desde a sua partida forçada do poder.
-0- PANA MA/NFB/BEH/MAR/IZ 30jul2018