PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Forças vivas do Burkina Faso assinam pacto republicano de cidadania
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – As forças de segurança e as forças vivas da nação burkinabe assinaram no fim de semana, em Ouagadougou, um pacto republicano de cidadania para conter a subida de incivismo e a desconfiança na autoridade do Estado num contexto de transição, soube a PANA esta segunda-feira junto dos promotores da iniciativa.
O documento de 12 artigos, ratificado pelas forças de defesa e da sociedade civil, tem por objetivo contribuir para a promoção da cidadania e pacificar as relações entre a população e as forças de segurança.
O ministro responsável pela Defesa, Denise Auguste Barry, presente na cerimónia, notou que se assiste a uma subida exponencial dos atos de incivismo e de desacreditação diária da autoridade do Estado.
"A título indicativo, já não se conta o número dos serviços da Polícia e da Gendarmaria saqueados ou assaltados por populares, para exigir a libertação de indivíduos presos por factos delituosos confirmados, sem contar as câmaras municipais obrigadas a fechar, ou os palácios de justiça incendiados », deplorou.
Pelo menos, 400 participantes, provenientes de todas as componentes da sociedade burkinabe, assistiram à assinatura deste documento.
Em finais de outubro último, lembre-se, um levantamento popular obrigou o Presidente Blaise Compaoré, chegado ao poder em 1987, na sequência dum golpe de Estado no qual foi assassinado Thomas Sankara, a demitir-se e exilar-se.
Os manifestantes, maioritariamente compostos de jovens, saquearam e queimaram a Assembleia Nacional (Parlamento), onde os deputados deviam votar uma lei que permitiria a Compaoré disputar um novo mandato presidencial em 2015.
Em finais de março último, quase duas mil pessoas participaram nos « estados gerais da justiça », no termo dos quais, um « pacto » nacional que instaura a separação estrita dos poderes entre o executivo e o judicial foi assinado.
Eleições presidenciais e legislativas vão realizar-se a 11 de outubro próximo para restabelecer a ordem constitucional.
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 11maio2015
O documento de 12 artigos, ratificado pelas forças de defesa e da sociedade civil, tem por objetivo contribuir para a promoção da cidadania e pacificar as relações entre a população e as forças de segurança.
O ministro responsável pela Defesa, Denise Auguste Barry, presente na cerimónia, notou que se assiste a uma subida exponencial dos atos de incivismo e de desacreditação diária da autoridade do Estado.
"A título indicativo, já não se conta o número dos serviços da Polícia e da Gendarmaria saqueados ou assaltados por populares, para exigir a libertação de indivíduos presos por factos delituosos confirmados, sem contar as câmaras municipais obrigadas a fechar, ou os palácios de justiça incendiados », deplorou.
Pelo menos, 400 participantes, provenientes de todas as componentes da sociedade burkinabe, assistiram à assinatura deste documento.
Em finais de outubro último, lembre-se, um levantamento popular obrigou o Presidente Blaise Compaoré, chegado ao poder em 1987, na sequência dum golpe de Estado no qual foi assassinado Thomas Sankara, a demitir-se e exilar-se.
Os manifestantes, maioritariamente compostos de jovens, saquearam e queimaram a Assembleia Nacional (Parlamento), onde os deputados deviam votar uma lei que permitiria a Compaoré disputar um novo mandato presidencial em 2015.
Em finais de março último, quase duas mil pessoas participaram nos « estados gerais da justiça », no termo dos quais, um « pacto » nacional que instaura a separação estrita dos poderes entre o executivo e o judicial foi assinado.
Eleições presidenciais e legislativas vão realizar-se a 11 de outubro próximo para restabelecer a ordem constitucional.
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 11maio2015