PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Forças especiais líbias em alerta após duplo atentado em Benghazi
Benghazi, Líbia (PANA) - As forças especiais Saiga, uma unidade de elite do Exército líbio, foram colocadas em estado de alerta na sequência do duplo atentado com carro armadilhado que matou sete pessoas, incluindo os dois kamikazes, em Benghazi, anunciou quarta-feira o seu líder, o coronel Ounis Abu Khamada.
Segunda-feira, um ataque contra dois quartéis das forças especiais Saiga em Benghazi por grupos armados filiados à milícia Ansar Asharia e confrontos após ele causaram 16 mortos e mais de 100 feridos.
Num briefing de imprensa nesta quarta-feira em Benghazi, o coronel Ounis Abou Khamada afirmou que as suas unidades responderiam com força contra qualquer ataque contra elas ou um quartel ou uma base militar na cidade.
Ele exortou o chefe do Estado–Major líbio para visitar Benghazi e assumir as suas responsabilidades, apelando ao governo a tomar uma posição contra estes ataques terroristas.
Benghazi conhece desde a eclosão, a 16 de maio passado, da operação militar "Karama", destinada a lutar contra os extremistas, confrontos que envolvem tropas do general reformado Khalifa Haftar, apoiadas por unidades do Exército, e milícias islâmicas, das quais o poderoso grupo jihadista Ansar Asharia, acusado de estar por trás das violências na cidade.
Estes confrontos fizeram mais de 100 mortos e centenas de feridos, incluindo civis vítimas de foguetes e outros obuses que caem sobre as suas casas.
Em Tripoli, o governo renovou terça-feira o seu apelo aos beligerantes em conflito desde 13 de julho em torno do aeroporto a cessar imediatamente os combates para permitir os bons ofícios do alcance de uma solução pacífica entre as duas partes e permitir aos residentes do bairro Gasr Ben Gashir bloqueadas pelos combates aceder aos serviços básicos.
O governo alertou todas as partes que persistirem os combates a assumir as suas responsabilidades jurídicas e morais.
O aeroporto de Tripoli é palco de confrontos desde 13 de julho entre ex-rebeldes de Zentan, que tomaram o controlo após a queda do regime de Muamar Kadafi em 2011, e uma aliança composta pela Câmara das Operações Revolucionárias da Líbia apoiada por alguns ex-rebeldes de Misrata.
-0- PANA BY/DIM//TON 23julho2014
Segunda-feira, um ataque contra dois quartéis das forças especiais Saiga em Benghazi por grupos armados filiados à milícia Ansar Asharia e confrontos após ele causaram 16 mortos e mais de 100 feridos.
Num briefing de imprensa nesta quarta-feira em Benghazi, o coronel Ounis Abou Khamada afirmou que as suas unidades responderiam com força contra qualquer ataque contra elas ou um quartel ou uma base militar na cidade.
Ele exortou o chefe do Estado–Major líbio para visitar Benghazi e assumir as suas responsabilidades, apelando ao governo a tomar uma posição contra estes ataques terroristas.
Benghazi conhece desde a eclosão, a 16 de maio passado, da operação militar "Karama", destinada a lutar contra os extremistas, confrontos que envolvem tropas do general reformado Khalifa Haftar, apoiadas por unidades do Exército, e milícias islâmicas, das quais o poderoso grupo jihadista Ansar Asharia, acusado de estar por trás das violências na cidade.
Estes confrontos fizeram mais de 100 mortos e centenas de feridos, incluindo civis vítimas de foguetes e outros obuses que caem sobre as suas casas.
Em Tripoli, o governo renovou terça-feira o seu apelo aos beligerantes em conflito desde 13 de julho em torno do aeroporto a cessar imediatamente os combates para permitir os bons ofícios do alcance de uma solução pacífica entre as duas partes e permitir aos residentes do bairro Gasr Ben Gashir bloqueadas pelos combates aceder aos serviços básicos.
O governo alertou todas as partes que persistirem os combates a assumir as suas responsabilidades jurídicas e morais.
O aeroporto de Tripoli é palco de confrontos desde 13 de julho entre ex-rebeldes de Zentan, que tomaram o controlo após a queda do regime de Muamar Kadafi em 2011, e uma aliança composta pela Câmara das Operações Revolucionárias da Líbia apoiada por alguns ex-rebeldes de Misrata.
-0- PANA BY/DIM//TON 23julho2014