PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Forças de segurança egípcias cercam mesquita no Cairo
Cairo, Egito (PANA) - As forças de segurança egípcias cercaram este sábado uma mesquita da capital, Cairo, onde estão concentrados vários manifestantes que participaram na marcha de protesto de sexta-feira, no Largo Ramses.
Desde o fim da manifestação de sexta-feira convocada sob a designação de "Marcha da Raiva" pela Irmandade Muçulmana, confraria do deposto Presidente Mohammed Morsi, centenas de manifestantes instalaram-se no interior da mesquita de Al-Fateh onde ergueram barricadas.
Eles recusam-se a acatar as ordens dos agentes da ordem para abandonar o local, justificando não terem confiança nestes últimos.
Desde os confrontos sangrentos de quarta-feira, o Egito continua a caminhar para um futuro incerto, fazendo recear um novo banho de sangue diante da persistência do braço de ferro entre o Governo e os apoiantes de Morsi que exigem a reposição deste último no poder.
A Irmandade Muçulmana convocou marchas de protesto diárias apesar do estado de emergência decretado pelo Governo interino apoiado pelos militares, que derrubaram Mohammed Morsi, e que já advertiu que iria tomar "medidas firmes" contra os manifestantes.
Imagens apresentadas pela televisão estatal egípcia sábado de manhã mostrava uma forte presença das forças de segurança à entrada da mesquita de Al-Fateh.
Depois da tragédia de quarta-feira em que os confrontos entre agentes da ordem e manifestantes fizeram mais de 600 mortos e acima de quatro mil feridos, maioritariamente civis, mais de 90 novas mortes terão ocorrido durante a marcha de sexta-feira, segundo dados disponíveis.
Mas a Irmandade Muçulmana indicou que o balanço dos atos de violência que marcaram a Marcha da Raiva terá sido de longe maior, sobretudo entre os seus apoiantes que aderiram em massa aos protestos de rua na capital e em várias outras cidades do país.
-0- PANA MA/VAO/IZ 17ago2013
Desde o fim da manifestação de sexta-feira convocada sob a designação de "Marcha da Raiva" pela Irmandade Muçulmana, confraria do deposto Presidente Mohammed Morsi, centenas de manifestantes instalaram-se no interior da mesquita de Al-Fateh onde ergueram barricadas.
Eles recusam-se a acatar as ordens dos agentes da ordem para abandonar o local, justificando não terem confiança nestes últimos.
Desde os confrontos sangrentos de quarta-feira, o Egito continua a caminhar para um futuro incerto, fazendo recear um novo banho de sangue diante da persistência do braço de ferro entre o Governo e os apoiantes de Morsi que exigem a reposição deste último no poder.
A Irmandade Muçulmana convocou marchas de protesto diárias apesar do estado de emergência decretado pelo Governo interino apoiado pelos militares, que derrubaram Mohammed Morsi, e que já advertiu que iria tomar "medidas firmes" contra os manifestantes.
Imagens apresentadas pela televisão estatal egípcia sábado de manhã mostrava uma forte presença das forças de segurança à entrada da mesquita de Al-Fateh.
Depois da tragédia de quarta-feira em que os confrontos entre agentes da ordem e manifestantes fizeram mais de 600 mortos e acima de quatro mil feridos, maioritariamente civis, mais de 90 novas mortes terão ocorrido durante a marcha de sexta-feira, segundo dados disponíveis.
Mas a Irmandade Muçulmana indicou que o balanço dos atos de violência que marcaram a Marcha da Raiva terá sido de longe maior, sobretudo entre os seus apoiantes que aderiram em massa aos protestos de rua na capital e em várias outras cidades do país.
-0- PANA MA/VAO/IZ 17ago2013