PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Forças da UA na Somália controlam posições estratégicas do Al Shabaab
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) – As forças da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) e o Governo Federal de Transição (GFT) da Somália tomaram o controlo quinta-feira de posições estratégicas do grupo extremista Al Shabaab no norte de Mogadíscio, após operações de segurança, anunciou a AMISOM.
Num comunicado, a AMISOM declarou que a ofensiva « limitada e localizada », instaurada no início do dia, visava conter e eliminar a ameaça dos ataques contínuos do Al Shabaab na linha de frente e aumentar a segurança dos campos de pessoas deslocadas no interior nas zonas controladas pelo GFT na capital somalí.
A ofensiva desembocou na ocupação dos bairros de Florenza, de Sinaï e de Monopolio, situados no nordeste da cidade e destruídos pela guerra.
Durante a operação, 41 reféns civis detidos pelo Al Shabaab conseguiram escapar-se e renderam-se ao GFT, indica o comunicado.
« Após um período de provocação apoiada pelo Al Shabaab, as nossas tropas resolveram as ameaças de segurança específicas graças a uma curta operação de ofensivas táticas », declarou o porta-voz da AMISOM, o tenente-coronel Paddy Ankunda.
« Esta ação vai aumentar a segurança nas zonas controladas pelo GFT em Mogadíscio e permitir às agências de ajuda continuar a funcionar e a encaminhar provisões vitais junto das pessoas deslocadas », acrescentou.
Ele sublinhou que a AMISOM compreende a necessidade de limitar as operações militares enquanto as agências de ajuda efetuarem campanhas humanitárias.
« Podemos tranquilizar a comunidade humanitária que ela pode continuar a funcionar com segurança relativa e que vamos informá-la sobre todas as operações necessárias no futuro, trabalhando com ela para limitar o seu impacto sobre as atividades destinadas a salvar vidas », acrescentou.
No comunicado, a AMISOM indicou que o ataque dos extremistas mais recente contra as suas tropas ocorreu terça-feira quando combatantes do Al Shabaab visaram uma posição organizada por soldados burundeses na aldeia africana, no centro de Mogadíscio, com tiros de armas ligeiras, foguetes e granadas.
A aldeia africana está situada a cerca de quatro quilómetros de Badbado, um campo de deslocados internos onde milhares de civis se agruparam para receber ajuda de emergência.
« Estamos preocupados pelos ataques dos extremistas temerários, tendo em conta as atividades humanitárias levadas a cabo atualmente. Apesar da sua decisão anterior de permitir às agências fornecer ajuda às vítimas da fome, o Al Shabaab já se recusou a centenas de milhares de Somalís o acesso à ajuda alimentar, dizendo-lhe para regressar às suas regiões”, declarou o tenente-coronel Ankunda.
Desde o desdobramento da AMISOM em Mogadíscio em 2007, o Al Shabaab lança anualmente grandes ofensivas durante o período do Ramadão que terá início em agosto.
Os serviços secretos revelam que, no mês passado, a milícia islamita enviou combatentes suplementares a Mogadíscio, sublinhando que os ataques contra as posições da AMISOM são suscetíveis de aumentar.
-0- PANA AR/BOS/AKA/AAS/SOC/MAR/TON 29julho2011
Num comunicado, a AMISOM declarou que a ofensiva « limitada e localizada », instaurada no início do dia, visava conter e eliminar a ameaça dos ataques contínuos do Al Shabaab na linha de frente e aumentar a segurança dos campos de pessoas deslocadas no interior nas zonas controladas pelo GFT na capital somalí.
A ofensiva desembocou na ocupação dos bairros de Florenza, de Sinaï e de Monopolio, situados no nordeste da cidade e destruídos pela guerra.
Durante a operação, 41 reféns civis detidos pelo Al Shabaab conseguiram escapar-se e renderam-se ao GFT, indica o comunicado.
« Após um período de provocação apoiada pelo Al Shabaab, as nossas tropas resolveram as ameaças de segurança específicas graças a uma curta operação de ofensivas táticas », declarou o porta-voz da AMISOM, o tenente-coronel Paddy Ankunda.
« Esta ação vai aumentar a segurança nas zonas controladas pelo GFT em Mogadíscio e permitir às agências de ajuda continuar a funcionar e a encaminhar provisões vitais junto das pessoas deslocadas », acrescentou.
Ele sublinhou que a AMISOM compreende a necessidade de limitar as operações militares enquanto as agências de ajuda efetuarem campanhas humanitárias.
« Podemos tranquilizar a comunidade humanitária que ela pode continuar a funcionar com segurança relativa e que vamos informá-la sobre todas as operações necessárias no futuro, trabalhando com ela para limitar o seu impacto sobre as atividades destinadas a salvar vidas », acrescentou.
No comunicado, a AMISOM indicou que o ataque dos extremistas mais recente contra as suas tropas ocorreu terça-feira quando combatantes do Al Shabaab visaram uma posição organizada por soldados burundeses na aldeia africana, no centro de Mogadíscio, com tiros de armas ligeiras, foguetes e granadas.
A aldeia africana está situada a cerca de quatro quilómetros de Badbado, um campo de deslocados internos onde milhares de civis se agruparam para receber ajuda de emergência.
« Estamos preocupados pelos ataques dos extremistas temerários, tendo em conta as atividades humanitárias levadas a cabo atualmente. Apesar da sua decisão anterior de permitir às agências fornecer ajuda às vítimas da fome, o Al Shabaab já se recusou a centenas de milhares de Somalís o acesso à ajuda alimentar, dizendo-lhe para regressar às suas regiões”, declarou o tenente-coronel Ankunda.
Desde o desdobramento da AMISOM em Mogadíscio em 2007, o Al Shabaab lança anualmente grandes ofensivas durante o período do Ramadão que terá início em agosto.
Os serviços secretos revelam que, no mês passado, a milícia islamita enviou combatentes suplementares a Mogadíscio, sublinhando que os ataques contra as posições da AMISOM são suscetíveis de aumentar.
-0- PANA AR/BOS/AKA/AAS/SOC/MAR/TON 29julho2011