PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Forças da UA controlam último bastião de rebeldes islamitas na Somália
Nairobi, Quénia (PANA) - As tropas quenianas da Missão da União Africana (UA) na Somália (AMISOM) tomaram, nesta sexta-feira, a cidade portuária de Kismayo, último bastião dos rebeldes islamitas somalís, numa operação conjunta com as tropas somalís que dá assim a este país do Corno de África a sua melhor chance de recobrar a paz após duas décadas de conflito.
O comandante das operações das tropas africanas, o coronel queniano Cyrus Oguna, disse que as tropas da AMISOM atacaram Kismayo, terceira cidade do país, alguns dias depois de a cercarem, e que asseguram doravante o seu controlo.
"Podemos confirmar a tomada de Kismayo", disse o coronel Oguna, acrescentando que a tomada desta cidade desestabilizará profundamente o grupo terrorista Al Shebaab.
"Isto vai desestabilizá-los profundamente. Kismayo é fonte de importações e de rendimentos. A sua tomada terá como consequência a derrota da Al Shebaab", disse o coronel Oguna à PANA.
Todavia, prosseguiu, a tomada de Kismayo por si só não vai garantir a segurança da Somália, enquanto não se recuperar as armas que circulam no país, o que ainda vai levar tempo, mas que a queda desta cidade é de "extrema importância".
A queda de Kismayo provoca uma situação de vacatura do poder na administração, na sequência da divisão que se instalou ao mais alto nível do comando militar Al Shebaab.
Cheikh Ahmed Dahir Aweiss, comandante supremo de Al Shebaab em Kismayo, anunciou recentemente a sua retirada da aliança com este grupo.
Apesar de a maioria dos combatentes Al Shebaab estar em fuga, cerca de 500 insurgentes estarão escondidos entre a população civil.
A operação militar com o nome de código "Operation Sledge Hammer" concentrou-se na pacificação do resto da cidade, nomeadamente nos sítios estratégicos como o aeroporto, a Universidade em Kismayo e outros bairros da cidade, enquanto negociações estão em curso no Quénia para a formação de uma administração local.
Por outro lado, o grupo Al Shebaab reivindicou a destruição de dois carros blindados que "foram rasgados" por um engenho explosivo improvisado.
Porém, a força islamita diz que a sua intervenção militar travou o avanço das tropas quenianas em Kismayo.
Os analistas consideram que, com este golpe sofrido pelo grupo Al Shebaab com a queda de Kismayo, os islamitas poderão ser obrigados a negociar com o Governo.
-0- PANA AO/SEG/FJG/TBM/CJB/IZ 28set2012
O comandante das operações das tropas africanas, o coronel queniano Cyrus Oguna, disse que as tropas da AMISOM atacaram Kismayo, terceira cidade do país, alguns dias depois de a cercarem, e que asseguram doravante o seu controlo.
"Podemos confirmar a tomada de Kismayo", disse o coronel Oguna, acrescentando que a tomada desta cidade desestabilizará profundamente o grupo terrorista Al Shebaab.
"Isto vai desestabilizá-los profundamente. Kismayo é fonte de importações e de rendimentos. A sua tomada terá como consequência a derrota da Al Shebaab", disse o coronel Oguna à PANA.
Todavia, prosseguiu, a tomada de Kismayo por si só não vai garantir a segurança da Somália, enquanto não se recuperar as armas que circulam no país, o que ainda vai levar tempo, mas que a queda desta cidade é de "extrema importância".
A queda de Kismayo provoca uma situação de vacatura do poder na administração, na sequência da divisão que se instalou ao mais alto nível do comando militar Al Shebaab.
Cheikh Ahmed Dahir Aweiss, comandante supremo de Al Shebaab em Kismayo, anunciou recentemente a sua retirada da aliança com este grupo.
Apesar de a maioria dos combatentes Al Shebaab estar em fuga, cerca de 500 insurgentes estarão escondidos entre a população civil.
A operação militar com o nome de código "Operation Sledge Hammer" concentrou-se na pacificação do resto da cidade, nomeadamente nos sítios estratégicos como o aeroporto, a Universidade em Kismayo e outros bairros da cidade, enquanto negociações estão em curso no Quénia para a formação de uma administração local.
Por outro lado, o grupo Al Shebaab reivindicou a destruição de dois carros blindados que "foram rasgados" por um engenho explosivo improvisado.
Porém, a força islamita diz que a sua intervenção militar travou o avanço das tropas quenianas em Kismayo.
Os analistas consideram que, com este golpe sofrido pelo grupo Al Shebaab com a queda de Kismayo, os islamitas poderão ser obrigados a negociar com o Governo.
-0- PANA AO/SEG/FJG/TBM/CJB/IZ 28set2012