PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Forças Armadas da Itália prontas para ajudar Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - A Líbia está ao ponto de se afundar e se a Organização das Nações Unidas (ONU) nos pedir para intervirmos, as nossas forças estão prontas para ajudar este país, declarou quarta-feira o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Paulo Gentiloni.
"Não devemos repetir o erro de pôr os pés no solo líbio antes que se busque uma solução política para a apoiar. Pois uma operação de manutenção da paz realiza-se cuidadosamente sob a égide das Nações Unidas. É necessário que a Itália esteja na vanguarda", disse Gentiloni em entrevista ao jornal La Republica.
Porém, o chefe da diplomacia italiana condicionou o apoio do seu país a negociações prévias entre os Líbios com vista a porem nos carris um novo processo eleitoral, conduzido por um Governo razoável.
"Pois a nossa presença militar só vai conduzir a massacres e à deterioração da situação. Não trabalhamos em colaboração com os países da região e as Nações Unidas", acrescentou o diplomata.
Interrogado sobre se a Líbia ainda existe, Gentilonia indicou que a Líbia existe mas dividida em duas partes, precisamente Cirenaica (leste) e Tripolitana (oeste).
"Temos que nos convencer de que nenhuma das partes pode dominar militarmente a outra", considerou.
Afirmou que o Banco Central de Líbia continua a trabalhar e pagar os salários dos funcionários nos limites do Estado, utilizando rendimentos do petróleo e do gás, que ainda são pagos pela ENI (gigante empresa petrolífera italiana)".
Concluindo, o chefe da diplomacia italiana disse que "não vamos abandonar a Líbia e seremos um elemento ativo no processo de determinação duma transição política unitária. Concordamos desde já com qualquer presença militar de manutenção da paz possível" neste país.
-0- PANA BY/IS/MAR/DD 27nov2014
"Não devemos repetir o erro de pôr os pés no solo líbio antes que se busque uma solução política para a apoiar. Pois uma operação de manutenção da paz realiza-se cuidadosamente sob a égide das Nações Unidas. É necessário que a Itália esteja na vanguarda", disse Gentiloni em entrevista ao jornal La Republica.
Porém, o chefe da diplomacia italiana condicionou o apoio do seu país a negociações prévias entre os Líbios com vista a porem nos carris um novo processo eleitoral, conduzido por um Governo razoável.
"Pois a nossa presença militar só vai conduzir a massacres e à deterioração da situação. Não trabalhamos em colaboração com os países da região e as Nações Unidas", acrescentou o diplomata.
Interrogado sobre se a Líbia ainda existe, Gentilonia indicou que a Líbia existe mas dividida em duas partes, precisamente Cirenaica (leste) e Tripolitana (oeste).
"Temos que nos convencer de que nenhuma das partes pode dominar militarmente a outra", considerou.
Afirmou que o Banco Central de Líbia continua a trabalhar e pagar os salários dos funcionários nos limites do Estado, utilizando rendimentos do petróleo e do gás, que ainda são pagos pela ENI (gigante empresa petrolífera italiana)".
Concluindo, o chefe da diplomacia italiana disse que "não vamos abandonar a Líbia e seremos um elemento ativo no processo de determinação duma transição política unitária. Concordamos desde já com qualquer presença militar de manutenção da paz possível" neste país.
-0- PANA BY/IS/MAR/DD 27nov2014