PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fome persiste em África apesar de ajudas externas, diz CEA
Abuja- Nigéria (PANA) -- Cerca de 265 milhões de pessoas entre os 915 milhões de indivíduos afectados pela fome no mundo vivem no continente africano, apesar da concessão de três biliões de dólares americanos de ajuda alimentar, deplorou o director da Segurança Alimentar e Desenvolvimento Sustentável da Comissão Económica Africana (CEA), Josue Dione.
Falando durante a cimeira sobre agronegócio iniciada quarta-feira, na capital nigeriana, Abuja, Dione indicou que àquela ajuda acresce-se 33 biliões de dólares americanos de importação de produtos alimentares.
A maior parte destes 33 biliões de dólares americanos que África gasta na importação de alimentos poderia ser utilizada para a produção interna, com vista a contribuir para a redução da pobreza ao reposicionar África no seio da economia mundial, disse.
Segundo ele, a agriultura africana tem sede posto que menos de quatro porcento das terras aráveis são irrigadas contra os 33 porcento para a Ásia e o Pacífico e 29 porcento para o Médio Oriente.
"A agricultura africana tem igualmente fome pois ela recebe apenas 14,6 quilogramas de fertilizantes por hectare contra 114.
3 quilogramas por hectare para todos os países desenvolvidos", declarou Dione, que representava o secretário executivo da CEA, Abdoulie Janneh.
Notando que África não fez melhor a nível mundial, Dione afirmou que a parte que o continente ocupa nas trocas agrícolas mundiais passou de 15 porcento nos anos 60 para 5,4 porcento nos anos 80 e 3,2 porcento em 2006, ao passo que os intercâmbios comerciais entre os países africanos representam apenas 10 porcento do total das trocas agrícolas de África.
"Estes fracos desempenhos, face a uma potencialidade considerável inexplorada, representam o sintoma dos problemas estruturais com os quais a agricultura está confrontada", declarou o responsável da CEA.
Ele anunciou que a sua instituição se esforçou neste sentido para defender o desenvolvimento de cadeias de valores regionais para produtos alimentares precisos que foram escolhidos durante a cimeira da União Africana em 2006 em Abuja.
"Desta forma, África concederá maiores recursos à sua produção interna", afirmou o director da Segurança Alimentar e Desenvolvimento Sustentável da CEA.
Falando durante a cimeira sobre agronegócio iniciada quarta-feira, na capital nigeriana, Abuja, Dione indicou que àquela ajuda acresce-se 33 biliões de dólares americanos de importação de produtos alimentares.
A maior parte destes 33 biliões de dólares americanos que África gasta na importação de alimentos poderia ser utilizada para a produção interna, com vista a contribuir para a redução da pobreza ao reposicionar África no seio da economia mundial, disse.
Segundo ele, a agriultura africana tem sede posto que menos de quatro porcento das terras aráveis são irrigadas contra os 33 porcento para a Ásia e o Pacífico e 29 porcento para o Médio Oriente.
"A agricultura africana tem igualmente fome pois ela recebe apenas 14,6 quilogramas de fertilizantes por hectare contra 114.
3 quilogramas por hectare para todos os países desenvolvidos", declarou Dione, que representava o secretário executivo da CEA, Abdoulie Janneh.
Notando que África não fez melhor a nível mundial, Dione afirmou que a parte que o continente ocupa nas trocas agrícolas mundiais passou de 15 porcento nos anos 60 para 5,4 porcento nos anos 80 e 3,2 porcento em 2006, ao passo que os intercâmbios comerciais entre os países africanos representam apenas 10 porcento do total das trocas agrícolas de África.
"Estes fracos desempenhos, face a uma potencialidade considerável inexplorada, representam o sintoma dos problemas estruturais com os quais a agricultura está confrontada", declarou o responsável da CEA.
Ele anunciou que a sua instituição se esforçou neste sentido para defender o desenvolvimento de cadeias de valores regionais para produtos alimentares precisos que foram escolhidos durante a cimeira da União Africana em 2006 em Abuja.
"Desta forma, África concederá maiores recursos à sua produção interna", afirmou o director da Segurança Alimentar e Desenvolvimento Sustentável da CEA.