PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fluxos de capitais em África registaram estabilidade em 2011, segundo estudo
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – As entradas de capitais permaneceram estáveis em África em 2011, indica um relatório sobre a situação económica e social do continente realizado pela Comissão Económica para África (CEA/ONU) e pela Comissão da União Africana (UA).
Segundo este documento em análise desde quinta-feira em Addis Abeba por um comité de peritos, os fluxos de ajuda pública ao desenvolvimento para África estagnaram mais uma vez em 2011, em parte devido às más perspetivas de crescimento e às dificuldades orçamentais em numerosos países doadores.
Os fluxos de assistência humanitária diminuíram igualmente antes de aumentar na última parte de 2011, em resposta à grave seca e à fome que assolaram o Corno de África.
Os fluxos de recursos a título do alívio da dívida, pelo contrário, continuaram a aumentar em 2011, indica o documento.
As contribuições dos Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) em África em 2011 estimaram-se em 52,4 biliões de dólares americanos, um número próximo do de 2010.
Segundo as previsões, estas contribuições ddeverão atingir 55 biliões de dólares americanos em 2012.
Apesar de a maioria dos investimentos estrangeiros diretos continuarem a servir as indústrias extrativas, contata-se que eles se diversificam do ponto de vista tanto da sua origem como do seu destino.
Quanto aos investimentos de carteira, eles foram de modo geral fracos, pois muito reduzidos pelo recuo dos mercados bolsistas africanos (25 porcento durante a primeira metade de 2011) consecutivo à transição política no Egito e na Tunísia onde se encontram dois dos mercados bolsistas mais importantes de África.
O encontro dos peritos, que finda domingo, decorre em prelúdio à quinta reunião conjunta da conferência dos ministros da Economia e Finanças da UA e da Conferência dos ministros africanos das Finanças, Planeamento e Desenvolvimento Económico da Comissão Económica para África, que se inicia segunda-feira na capital etíope sob o lema "Libertar o Potencial de África enquanto Polo de Crescimento Mundial".
-0- PANA IT/JSG/CJB/TON 22mar2012
Segundo este documento em análise desde quinta-feira em Addis Abeba por um comité de peritos, os fluxos de ajuda pública ao desenvolvimento para África estagnaram mais uma vez em 2011, em parte devido às más perspetivas de crescimento e às dificuldades orçamentais em numerosos países doadores.
Os fluxos de assistência humanitária diminuíram igualmente antes de aumentar na última parte de 2011, em resposta à grave seca e à fome que assolaram o Corno de África.
Os fluxos de recursos a título do alívio da dívida, pelo contrário, continuaram a aumentar em 2011, indica o documento.
As contribuições dos Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) em África em 2011 estimaram-se em 52,4 biliões de dólares americanos, um número próximo do de 2010.
Segundo as previsões, estas contribuições ddeverão atingir 55 biliões de dólares americanos em 2012.
Apesar de a maioria dos investimentos estrangeiros diretos continuarem a servir as indústrias extrativas, contata-se que eles se diversificam do ponto de vista tanto da sua origem como do seu destino.
Quanto aos investimentos de carteira, eles foram de modo geral fracos, pois muito reduzidos pelo recuo dos mercados bolsistas africanos (25 porcento durante a primeira metade de 2011) consecutivo à transição política no Egito e na Tunísia onde se encontram dois dos mercados bolsistas mais importantes de África.
O encontro dos peritos, que finda domingo, decorre em prelúdio à quinta reunião conjunta da conferência dos ministros da Economia e Finanças da UA e da Conferência dos ministros africanos das Finanças, Planeamento e Desenvolvimento Económico da Comissão Económica para África, que se inicia segunda-feira na capital etíope sob o lema "Libertar o Potencial de África enquanto Polo de Crescimento Mundial".
-0- PANA IT/JSG/CJB/TON 22mar2012