PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fluxos africanos de fundos ilícitos atingem $ 60 biliões anuais
Bamako, Mali (PANA) – Os fluxos financeiros ilícitos provenientes do continente africano estimam-se em cerca de 60 biliões de dólares americanos anuais, segundo um relatório do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (ONUDC).
A esta realidade, acresce-se o facto de que o branqueamento de capitais no mundo inteiro era de um bilião e 600 milhões de dólares americanos em 2009, o que corresponde a 2,7 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, indica o relatório citado num ateliê de formação que decorre desde segunda-feira, na capital maliana, Bamako.
O ateliê de Bamako aberto pelo ministro maliano da Economia e Finanças, Mamadou Igor Diarra, tem a duração de cinco dias e destina-se a 25 analistas das Unidades de Informação Financeira (UIF) dos oito países da UEMOA (União Económica e Monetária Oeste Africana).
Segundo o coordenador da UIF-Mali, Marimpa Samoura, as consequências são ainda mais devastadoras uma vez que o montante é superior à ajuda oficial que recebem os países interessados.
«É por isso que além dos textos formais e da criação de estruturas de intervenção, é preciso que os países se esforcem por dar aos atores do combate à criminalidade financeira o controlo dos intrumentos de análise e investigação», disse.
A formação vai permitir aos analistas compreender e assimilar as novas técnicas e métodos de análise e de tratamento de declarações de operação suspeita em matéria de luta contra a criminalidade financeira.
Oferece também aos analistas um quadro privilegiado de intercâmbio e partilha de experiências. Por fim, esta formação vai permitir às UIF dispor de analistas e investigadores que poderão assegurar um melhor tratamento das informações financeiras e constituir dossiês de qualidade para a transmissão ao Ministério Público.
A luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo constitui para todos os Estados, nomeadamente os da UEMOA, uma problemática séria.
A adoção de leis contra estes flagelos e a criação de unidades de informação financeira representam etapas importantes no processo de criação de um dispositivo eficiente de luta contra estas formas de criminalidade, mas "não são suficientes" para afastar o fenómeno, ressaltou o coordenador.
-0- PANA GT/IS/CJB/IZ 08julho2015
A esta realidade, acresce-se o facto de que o branqueamento de capitais no mundo inteiro era de um bilião e 600 milhões de dólares americanos em 2009, o que corresponde a 2,7 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, indica o relatório citado num ateliê de formação que decorre desde segunda-feira, na capital maliana, Bamako.
O ateliê de Bamako aberto pelo ministro maliano da Economia e Finanças, Mamadou Igor Diarra, tem a duração de cinco dias e destina-se a 25 analistas das Unidades de Informação Financeira (UIF) dos oito países da UEMOA (União Económica e Monetária Oeste Africana).
Segundo o coordenador da UIF-Mali, Marimpa Samoura, as consequências são ainda mais devastadoras uma vez que o montante é superior à ajuda oficial que recebem os países interessados.
«É por isso que além dos textos formais e da criação de estruturas de intervenção, é preciso que os países se esforcem por dar aos atores do combate à criminalidade financeira o controlo dos intrumentos de análise e investigação», disse.
A formação vai permitir aos analistas compreender e assimilar as novas técnicas e métodos de análise e de tratamento de declarações de operação suspeita em matéria de luta contra a criminalidade financeira.
Oferece também aos analistas um quadro privilegiado de intercâmbio e partilha de experiências. Por fim, esta formação vai permitir às UIF dispor de analistas e investigadores que poderão assegurar um melhor tratamento das informações financeiras e constituir dossiês de qualidade para a transmissão ao Ministério Público.
A luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo constitui para todos os Estados, nomeadamente os da UEMOA, uma problemática séria.
A adoção de leis contra estes flagelos e a criação de unidades de informação financeira representam etapas importantes no processo de criação de um dispositivo eficiente de luta contra estas formas de criminalidade, mas "não são suficientes" para afastar o fenómeno, ressaltou o coordenador.
-0- PANA GT/IS/CJB/IZ 08julho2015