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Agência Panafricana de Notícias
Financiamento das mudanças climáticas revela-se difícil, diz SG da ONU
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- Um comité consultivo de alto nível reunido pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para mobilizar fundos para que os países em via de desenvolvimento enfrentem as consequências das mudanças climáticas, considerou sexta-feira que a tarefa era "muito difícil".
O comité indicou, no entanto, no seu comunicado entregue à PANA em Nova Iorque, que o objetivo de disponibilizar cada ano 100 biliões de dólares americanos até 2020 era possível.
O comunicado, divulgado após a apresentação do relatório do comité a Ban Ki- moon, precisa todavia que os fundos devem provir de fontes diversas, nomeadamente os setores público e privado, bilateral e multilateral.
Indicou, igualmente, que as subvenções e os empréstimos em condições muito preferenciais eram também essenciais para permitir aos países mais vulneráveis do mundo, entre os quais os pequenos países insulares em desenvolvimento, adaptarem-se às mudanças climáticas.
O comité consultivo, integrado por 21 membros, é copresidido pelos primeiros- ministros etíope, Meles Zenawi, e noruegês, Jens Stoltenberg.
Este último afirmou que "sem um acordo sobre os financiamentos, não será possível conseguir um acordo sobre as mudanças climáticas".
Por sua vez, Meles indicou que o progresso vai depender da vontade política dos líderes do mundo, sobretudo dos países desenvolvidos.
"O relatório pode ser utilizado para favorecer um acordo ambicioso ou para conseguir um acordo frágil ou irrisório ou pode dormir nas gavetas dos burocratas dos Governos", afirmou Meles.
O relatório do Comité sublinha, por outro lado, a importância "das medidas urgentes e decisivas".
"Está na hora de tomar decisões", prossegue o comunicado que acrescenta que "a mobilização de fundos vai exigir compromissos firmes para estes objetivos fixados pelos países para aliviar as consequências das mudanças climáticas e para introduzir novos instrumentos públicos sobre o financiamento do carbono".
"A utilização ponderada e prudente dos fundos públicos, associados aos fundos privados, pode favorecer investimentos realmente geradores de mudanças", precisa o comité.
"Isto vai necessitar de uma vontade política duradoura, sinais adequados de política pública, para os funcionamentos e a astúcia financeira", disse o secretário-geral da ONU respondendo ao Comité.
Segundo ele, "este relatório pode ajudar os Governos nos seus debates sobre o financiamento das mudanças climáticas".
Recorde-se que, durante a conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, decorrida em Dezembro último, em Copenhaga, na Dinamarca, os países desenvolvidos prometeram um financiamento urgente de 30 biliões de dólares americanos a favor dos países em via de desenvolvimento em 2012 e comprometeram-se a mobilizar todos juntos 100 biliões de dólares anuais até 2020.
O comité indicou, no entanto, no seu comunicado entregue à PANA em Nova Iorque, que o objetivo de disponibilizar cada ano 100 biliões de dólares americanos até 2020 era possível.
O comunicado, divulgado após a apresentação do relatório do comité a Ban Ki- moon, precisa todavia que os fundos devem provir de fontes diversas, nomeadamente os setores público e privado, bilateral e multilateral.
Indicou, igualmente, que as subvenções e os empréstimos em condições muito preferenciais eram também essenciais para permitir aos países mais vulneráveis do mundo, entre os quais os pequenos países insulares em desenvolvimento, adaptarem-se às mudanças climáticas.
O comité consultivo, integrado por 21 membros, é copresidido pelos primeiros- ministros etíope, Meles Zenawi, e noruegês, Jens Stoltenberg.
Este último afirmou que "sem um acordo sobre os financiamentos, não será possível conseguir um acordo sobre as mudanças climáticas".
Por sua vez, Meles indicou que o progresso vai depender da vontade política dos líderes do mundo, sobretudo dos países desenvolvidos.
"O relatório pode ser utilizado para favorecer um acordo ambicioso ou para conseguir um acordo frágil ou irrisório ou pode dormir nas gavetas dos burocratas dos Governos", afirmou Meles.
O relatório do Comité sublinha, por outro lado, a importância "das medidas urgentes e decisivas".
"Está na hora de tomar decisões", prossegue o comunicado que acrescenta que "a mobilização de fundos vai exigir compromissos firmes para estes objetivos fixados pelos países para aliviar as consequências das mudanças climáticas e para introduzir novos instrumentos públicos sobre o financiamento do carbono".
"A utilização ponderada e prudente dos fundos públicos, associados aos fundos privados, pode favorecer investimentos realmente geradores de mudanças", precisa o comité.
"Isto vai necessitar de uma vontade política duradoura, sinais adequados de política pública, para os funcionamentos e a astúcia financeira", disse o secretário-geral da ONU respondendo ao Comité.
Segundo ele, "este relatório pode ajudar os Governos nos seus debates sobre o financiamento das mudanças climáticas".
Recorde-se que, durante a conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, decorrida em Dezembro último, em Copenhaga, na Dinamarca, os países desenvolvidos prometeram um financiamento urgente de 30 biliões de dólares americanos a favor dos países em via de desenvolvimento em 2012 e comprometeram-se a mobilizar todos juntos 100 biliões de dólares anuais até 2020.
