PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Filomena Fortes eleita presidente do Comité Olímpico Cabo-verdiano
Praia, Cabo Verde (PANA) – A lista liderada pela professora de educação física Filomena Fortes venceu a eleição para a direção do Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC), soube-se de fontes desportivas na cidade da Praia.
Filomena Fortes derrotou pela diferença de apenas um voto a candidatura do jornalista Franklim Palma, que dirigiu o COC nos últimos dois anos.
Na eleição, que foi adiada várias vezes e era aguardada com grande expectativa, Filomena Fortes, até agora presidente da Federação Cabo-verdiana de Andebol (FCA), recolheu 10 votos contra 9 do ex-presidente do COC.
O ato eleitoral decorreu nas instalações do COC e contou com a participação das Federações de Atletismo, Andebol, Basquetebol, Boxe, Futebol, Karaté, Ténis, Voleibol, da Comissão Nacional de Ginástica e um representante dos atletas olímpicos.
O escrutínio foi testemunhado pelo presidente da Comité Olímpico de São Tomé e Príncipe, João Manuel Alegre Afonso, enquanto observador do Comité Olímpico Internacional (COI).
João Manuel Alegre Afonso, que desempenha igualmente o cargo de segundo vice-presidente das Associações dos Comités Nacionais Olímpicos Africanos (ACNOA), disse,
em entrevista à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), que a assembleia do COC apenas foi realizada depois dum ultimato do COI.
"Os antigos dirigentes não estavam a cumprir as normas que são claras, isto é, de quatro em quatro anos devem fazer-se eleições e anualmente é necessário haver uma assembleia com todos os membros no sentido de saber como é que estão a ser movimentados os fundos postos à disposição dos comités olímpicos", precisou.
"Nada disto tem acontecido em Cabo Verde, onde não se realizam eleições no COC desde 2006”, disse Alegre Afonso, considerando que os estatutos do COC estavam a ser violados.
A escolha da nova direção do Comité Olímpico Cabo-verdiano arrastou-se desde o ano passado. O escrutínio, que estava inicialmente convocado para 28 de dezembro, foi adiado num primeiro momento para o dia 04 de janeiro, após as duas candidaturas terem chegado a um entendimento para que assembleia pudesse também apreciar o relatório e contas da direção cessante.
A nova presidente promete um COC mais aberto, pró-ativo e mais engajado no trabalho mas, para isso, ela desafiou todas as federações a assumirem as suas responsabilidades, dando o seu contributo para elevar cada vez mais o desporto cabo-verdiano.
-0- PANA CS/TON 24fev2014
Filomena Fortes derrotou pela diferença de apenas um voto a candidatura do jornalista Franklim Palma, que dirigiu o COC nos últimos dois anos.
Na eleição, que foi adiada várias vezes e era aguardada com grande expectativa, Filomena Fortes, até agora presidente da Federação Cabo-verdiana de Andebol (FCA), recolheu 10 votos contra 9 do ex-presidente do COC.
O ato eleitoral decorreu nas instalações do COC e contou com a participação das Federações de Atletismo, Andebol, Basquetebol, Boxe, Futebol, Karaté, Ténis, Voleibol, da Comissão Nacional de Ginástica e um representante dos atletas olímpicos.
O escrutínio foi testemunhado pelo presidente da Comité Olímpico de São Tomé e Príncipe, João Manuel Alegre Afonso, enquanto observador do Comité Olímpico Internacional (COI).
João Manuel Alegre Afonso, que desempenha igualmente o cargo de segundo vice-presidente das Associações dos Comités Nacionais Olímpicos Africanos (ACNOA), disse,
em entrevista à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), que a assembleia do COC apenas foi realizada depois dum ultimato do COI.
"Os antigos dirigentes não estavam a cumprir as normas que são claras, isto é, de quatro em quatro anos devem fazer-se eleições e anualmente é necessário haver uma assembleia com todos os membros no sentido de saber como é que estão a ser movimentados os fundos postos à disposição dos comités olímpicos", precisou.
"Nada disto tem acontecido em Cabo Verde, onde não se realizam eleições no COC desde 2006”, disse Alegre Afonso, considerando que os estatutos do COC estavam a ser violados.
A escolha da nova direção do Comité Olímpico Cabo-verdiano arrastou-se desde o ano passado. O escrutínio, que estava inicialmente convocado para 28 de dezembro, foi adiado num primeiro momento para o dia 04 de janeiro, após as duas candidaturas terem chegado a um entendimento para que assembleia pudesse também apreciar o relatório e contas da direção cessante.
A nova presidente promete um COC mais aberto, pró-ativo e mais engajado no trabalho mas, para isso, ela desafiou todas as federações a assumirem as suas responsabilidades, dando o seu contributo para elevar cada vez mais o desporto cabo-verdiano.
-0- PANA CS/TON 24fev2014