PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Filho de ex-chefe de Estado mauritano incorre em pena de 30 anos de prisão
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Condenado em primeira instância a 15 anos de prisão “por tráfico de droga”, no início de junho último, Sidi Mohamed Ould Haidallah, filho do ex-chefe de Estado mauritano, Mohamed Khouna Ould Haidallah (1980-1984), incorre numa pena de 30 anos de reclusão em recurso, soube a PANA domingo de fontes judiciais.
Num requisitório apresentado à semana finda, durante o julgamento em recurso de Haidallah júnior, a Procuradoria Geral pediu uma pena de 30 anos de prisão « contra um reincidente notório”, devendo o veredito ser conhecido ao longo desta semana.
Sidi Mohamed Ould Haidallah foi detido na companhia de vários indivíduos considerados como « cúmplices e coautores » na sequência da descoberta, a 29 de janeiro último, de « duas toneladas de resina de canábis » na estrada Nouakchott/Nouadhibou.
Entre estes últimos, estava Ely Ould Haidallah, seu irmão mais novo, igualmente condenado a quatro anos de prisão.
Sidi Mohamed Ould Haidallah é apresentado pela acusação como « o verdadeiro supervisor » desta operação, pelo que a pena de 15 anos de prisão contra ele proferida em primeira instância se revela « muito reduzida ».
Detido em julho de 2007, Sidi Mohamed Ould Haidallah já foi condenado a sete anos de prisão pela Justiça marroquina « por detenção e tráfico de cocaína », uma pena acompanhada duma forte multa que ele cumpriu inteiramente antes de ser extraditado em 2014 para a Mauritânia.
Antes « do episódio » marroquino, o filho do ex-chefe de Estado mauritano foi citado como presumível mentor num caso desencadeado na sequência da descoberta duma misteriosa pequena aeronave que continha 600 quilogramas de cocaína, a 100 quilómetros sul de Nouadhibou, segunda cidade do país.
O epílogo judicial deste primeiro caso continua, até ao presente, desconhecido da opinião nacional e internacional.
A zona da África Ocidental/Sahel tornou-se, há alguns anos, numa placa giratória de trânsito do tráfico de droga entre a América do Sul e a Europa, segundo conclusões de estudos de várias organizações especializadas.
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 29ago2016
Num requisitório apresentado à semana finda, durante o julgamento em recurso de Haidallah júnior, a Procuradoria Geral pediu uma pena de 30 anos de prisão « contra um reincidente notório”, devendo o veredito ser conhecido ao longo desta semana.
Sidi Mohamed Ould Haidallah foi detido na companhia de vários indivíduos considerados como « cúmplices e coautores » na sequência da descoberta, a 29 de janeiro último, de « duas toneladas de resina de canábis » na estrada Nouakchott/Nouadhibou.
Entre estes últimos, estava Ely Ould Haidallah, seu irmão mais novo, igualmente condenado a quatro anos de prisão.
Sidi Mohamed Ould Haidallah é apresentado pela acusação como « o verdadeiro supervisor » desta operação, pelo que a pena de 15 anos de prisão contra ele proferida em primeira instância se revela « muito reduzida ».
Detido em julho de 2007, Sidi Mohamed Ould Haidallah já foi condenado a sete anos de prisão pela Justiça marroquina « por detenção e tráfico de cocaína », uma pena acompanhada duma forte multa que ele cumpriu inteiramente antes de ser extraditado em 2014 para a Mauritânia.
Antes « do episódio » marroquino, o filho do ex-chefe de Estado mauritano foi citado como presumível mentor num caso desencadeado na sequência da descoberta duma misteriosa pequena aeronave que continha 600 quilogramas de cocaína, a 100 quilómetros sul de Nouadhibou, segunda cidade do país.
O epílogo judicial deste primeiro caso continua, até ao presente, desconhecido da opinião nacional e internacional.
A zona da África Ocidental/Sahel tornou-se, há alguns anos, numa placa giratória de trânsito do tráfico de droga entre a América do Sul e a Europa, segundo conclusões de estudos de várias organizações especializadas.
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 29ago2016