PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Filho de célebre defensor de direitos humanos morto em Bujumbura
Bujumbura, Burundi (PANA) - Fleury Nzitonda, filho do célebre defensor dos direitos humanos no Burundi, Pierre Claver Mbonimpa, foi morto sexta-feira em circunstâncias ainda confusas em Mutakura, um bairro do norte de Bujumbura onde se observa há três dias um êxodo massivo da população sob a vigilância de polícias e militares nas vésperas da expiração do últimato do Governo burundês de recorrer à força para recuperar armas detidas ilegalmente por civis, soube-se de fontes seguras.
A morte de Fleury Nzitonda causou a consternação dos defensores dos direitos humanos nas redes sociais afirmando que a vítima iria viajar no dia seguinte para o estrangeiro.
Os Burundeses apenas dispõem das redes sociais para partilhar informação depois da destruição física da imprensa privada independente durante as violências eleitorais dos seis últimos meses.
Em outubro passado, o genro de Pierre Claver Mbonimpa, decano dos defensores dos direitos humanos, foi morto por indivíduos não identificados. O setuagenário escapou a uma tentativa de assassinato a 2 de agosto último nas ruas de Bujumbura.
O defensor dos direitos humanos tomou uma parte ativa na campanha dos meses passados de contestação do terceiro mandato presidencial para o Presidente Pierre Nkurunziza, que foi considerado pela oposição e pela sociedade civil inconstitucional e contrário ao acordo assinado em agosto de 2000, em Arusha, na Tanzânia, sobre paz e a reconciliação.
Os assassinatos de membros da oposição e do partido no poder substituíram as violências de massa do início do movimento de contestação do terceiro mandato presidencial, em finais de abril passado.
As Nações Unidas estimam em perto de 200 pessoas mortas durante estes seis últimos meses dum conflito eleitoral mal resolvido entre o poder e a oposição e cerca de 200 mil Burundeses que se exilaram nos países vizinhos.
Face à degradação crescente da situação sociopolítica e de segurança do país, o Conselho de Segurança das Nações Unidas conta reunir-se segunda-feira próxima por iniciativa de França para abordar o caso do Burundi que faz recear a desestabilização de toda a região dos Grandes Lagos, soube-se de fonte diplomática em Bujumbura.
-0- PANA FB/BEH/IBA/MAR/TON 07novembro2015
A morte de Fleury Nzitonda causou a consternação dos defensores dos direitos humanos nas redes sociais afirmando que a vítima iria viajar no dia seguinte para o estrangeiro.
Os Burundeses apenas dispõem das redes sociais para partilhar informação depois da destruição física da imprensa privada independente durante as violências eleitorais dos seis últimos meses.
Em outubro passado, o genro de Pierre Claver Mbonimpa, decano dos defensores dos direitos humanos, foi morto por indivíduos não identificados. O setuagenário escapou a uma tentativa de assassinato a 2 de agosto último nas ruas de Bujumbura.
O defensor dos direitos humanos tomou uma parte ativa na campanha dos meses passados de contestação do terceiro mandato presidencial para o Presidente Pierre Nkurunziza, que foi considerado pela oposição e pela sociedade civil inconstitucional e contrário ao acordo assinado em agosto de 2000, em Arusha, na Tanzânia, sobre paz e a reconciliação.
Os assassinatos de membros da oposição e do partido no poder substituíram as violências de massa do início do movimento de contestação do terceiro mandato presidencial, em finais de abril passado.
As Nações Unidas estimam em perto de 200 pessoas mortas durante estes seis últimos meses dum conflito eleitoral mal resolvido entre o poder e a oposição e cerca de 200 mil Burundeses que se exilaram nos países vizinhos.
Face à degradação crescente da situação sociopolítica e de segurança do país, o Conselho de Segurança das Nações Unidas conta reunir-se segunda-feira próxima por iniciativa de França para abordar o caso do Burundi que faz recear a desestabilização de toda a região dos Grandes Lagos, soube-se de fonte diplomática em Bujumbura.
-0- PANA FB/BEH/IBA/MAR/TON 07novembro2015