PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Filho de Zuma aceita pedir desculpas por insultos racistas na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O filho do ex-Presidente sul- africano Jacob Zuma, Edward, aceitou pedir desculpas ao país pelas suas declarações odiosos de 2017 contra os ministros brancos Pravin Gordham e Derek Hanekom.
Os dois ministros contenderam com o então Presidente Jacob Zuma, o que provocou uma desavença que levou este último a demitir aqueles antes de ambos serem reintegrados no Governo do atual chefe de Estado, Cyril Ramaphosa.
As palavras de Edward Zuma estão contidas numa carta aberta em que ele tratou Hanekom como "askari" (espião) e "cachorro sujo" e Gordhan como "racista" que considerava os negros como "kaffirs", o pior insulto racista do país.
Julgado pelo Tribunal Popular de Durban, Edward Zuma concordou em pagar uma indemnização de cinco mil dólares americanos que serão repartidos entre duas escolas desfavorecidas na cidade portuária do Cabo.
A Comissão de Direitos Humanos deu-lhe uma semana para apresentar "desculpas incondicionais" ao país.
Paralelamente, o "The President's Keepers", um livro intransigente sobre a Presidência corrupta de Zuma, tornou-se na obra mais vendida da história sul-africana.
Quase 200 mil cópias desta obra foram vendidas em menos de um ano após a sua publicação, em vendas que renderam quatro milhões e 500 mil dólares americanos.
O realizador sul-africano Neil van Deventer fará disto uma novela de 18 episódios, ao passo que uma editora de Londres (Grã-Bretanha) comprou os direitos internacionais para a sua publicação.
-0- PANA CU/MA/FJG/DIM/DD 23maio2018
Os dois ministros contenderam com o então Presidente Jacob Zuma, o que provocou uma desavença que levou este último a demitir aqueles antes de ambos serem reintegrados no Governo do atual chefe de Estado, Cyril Ramaphosa.
As palavras de Edward Zuma estão contidas numa carta aberta em que ele tratou Hanekom como "askari" (espião) e "cachorro sujo" e Gordhan como "racista" que considerava os negros como "kaffirs", o pior insulto racista do país.
Julgado pelo Tribunal Popular de Durban, Edward Zuma concordou em pagar uma indemnização de cinco mil dólares americanos que serão repartidos entre duas escolas desfavorecidas na cidade portuária do Cabo.
A Comissão de Direitos Humanos deu-lhe uma semana para apresentar "desculpas incondicionais" ao país.
Paralelamente, o "The President's Keepers", um livro intransigente sobre a Presidência corrupta de Zuma, tornou-se na obra mais vendida da história sul-africana.
Quase 200 mil cópias desta obra foram vendidas em menos de um ano após a sua publicação, em vendas que renderam quatro milhões e 500 mil dólares americanos.
O realizador sul-africano Neil van Deventer fará disto uma novela de 18 episódios, ao passo que uma editora de Londres (Grã-Bretanha) comprou os direitos internacionais para a sua publicação.
-0- PANA CU/MA/FJG/DIM/DD 23maio2018