PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Famílias cabo-verdianas continuam afetadas pela insegurança alimentar
Praia, Cabo Verde (PANA) – Muitas famílias continuam ainda afetadas pela insegurança alimentar em Cabo Verde, apesar de o país estar entre os melhores indicadores de nutrição na África Subsariana e onde não há fome, revelou quarta-feira a ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet.
Ao assinalar o Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, Ortet disse que dados conhecidos e que datam de 2005 indicam que 7,9 porcento da população rural do país vive com insegurança alimentar e 12 porcento está em risco de ser também afetada pela escassez de alimentos.
Ela disse acreditar que os investimentos feitos na agricultura e particularmente o atual bom ano agrícola terão impacto na redução da insegurança alimentar, mas que o país continua a depender da importação, uma vez que a produção agrícola nacional cobre apenas 30 porcento das necessidades alimentares.
Eva Ortet garante, no entanto, que as disponibilidades alimentares são boas neste momento em Cabo Verde mas que o país tem pela frente o desafio de tirar proveito de cada gota de água, de cada espaço de terra arável, e dos fatores de produção, para maximizar e preservar os recursos disponíveis.
Em junho passado, a ministra do Desenvolvimento Rural participou em Roma, Itália, na 38ª Conferência da FAO (Organização das Nações Unida para a Alimentação e Agricultura), para apresentar “a experiência/situação de Cabo Verde em matéria dos Sistemas Alimentares, Segurança Alimentar e Nutrição”.
Nesse fórum, Eva Ortet MDR explicou que “Cabo Verde, apesar de ter reduzido consideravelmente a camada da população subnutrida, de 12 porcento em 1991 para 8,9 porcento em 2011, e de ter um dos índices mais baixos da África Subsariana, ainda não atingiu os resultados preconizados”.
Segundo ela, “apesar das suas limitações estruturais, sobretudo em matéria de disponibilidade de solos agrícolas e escassez de água, Cabo Verde vem apostando na implementação de programas como a mobilização e disponibilização de água, que visam potenciar a produção agrícola”.
Eva Ortet levou até à FAO as iniciativas que o arquipélago tem desenvolvido para potenciar a “valorização da produção nacional e incentivos ao agronegócio” que, na sua opinião, se tem “destacado pela sua importância, com base na promoção de novas espécies e variedades hortofrutícolas, de melhor desempenho, bem como a introdução de novas tecnologias de rega”.
Por isso, a ministra destacou os resultados das estimativas da produção de hortícolas, raízes e tubérculos, “que apontam para um aumento significativo, na ordem de 75 porcento da produção agrícola, relativamente ao período de 2000",
A disponibilidade anual per capita de hortícolas e fruta, em 2011, situou-se em 84,3 porcento, em relação ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde, disse.
Segundo a governante, esses dados mostram que “o setor agropecuário é fundamental para garantir a segurança alimentar e nutricional do país, sendo igualmente o setor que mais tem contribuído para a redução da pobreza em Cabo Verde”.
-0- PANA CS/IZ 17out2013
Ao assinalar o Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, Ortet disse que dados conhecidos e que datam de 2005 indicam que 7,9 porcento da população rural do país vive com insegurança alimentar e 12 porcento está em risco de ser também afetada pela escassez de alimentos.
Ela disse acreditar que os investimentos feitos na agricultura e particularmente o atual bom ano agrícola terão impacto na redução da insegurança alimentar, mas que o país continua a depender da importação, uma vez que a produção agrícola nacional cobre apenas 30 porcento das necessidades alimentares.
Eva Ortet garante, no entanto, que as disponibilidades alimentares são boas neste momento em Cabo Verde mas que o país tem pela frente o desafio de tirar proveito de cada gota de água, de cada espaço de terra arável, e dos fatores de produção, para maximizar e preservar os recursos disponíveis.
Em junho passado, a ministra do Desenvolvimento Rural participou em Roma, Itália, na 38ª Conferência da FAO (Organização das Nações Unida para a Alimentação e Agricultura), para apresentar “a experiência/situação de Cabo Verde em matéria dos Sistemas Alimentares, Segurança Alimentar e Nutrição”.
Nesse fórum, Eva Ortet MDR explicou que “Cabo Verde, apesar de ter reduzido consideravelmente a camada da população subnutrida, de 12 porcento em 1991 para 8,9 porcento em 2011, e de ter um dos índices mais baixos da África Subsariana, ainda não atingiu os resultados preconizados”.
Segundo ela, “apesar das suas limitações estruturais, sobretudo em matéria de disponibilidade de solos agrícolas e escassez de água, Cabo Verde vem apostando na implementação de programas como a mobilização e disponibilização de água, que visam potenciar a produção agrícola”.
Eva Ortet levou até à FAO as iniciativas que o arquipélago tem desenvolvido para potenciar a “valorização da produção nacional e incentivos ao agronegócio” que, na sua opinião, se tem “destacado pela sua importância, com base na promoção de novas espécies e variedades hortofrutícolas, de melhor desempenho, bem como a introdução de novas tecnologias de rega”.
Por isso, a ministra destacou os resultados das estimativas da produção de hortícolas, raízes e tubérculos, “que apontam para um aumento significativo, na ordem de 75 porcento da produção agrícola, relativamente ao período de 2000",
A disponibilidade anual per capita de hortícolas e fruta, em 2011, situou-se em 84,3 porcento, em relação ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde, disse.
Segundo a governante, esses dados mostram que “o setor agropecuário é fundamental para garantir a segurança alimentar e nutricional do país, sendo igualmente o setor que mais tem contribuído para a redução da pobreza em Cabo Verde”.
-0- PANA CS/IZ 17out2013