PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Familiares pedem Justiça divina em assassinatos na Guiné-Bissau
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- Os familiares do defunto candidato presidencial bissau-guineense Baciro Dabó, assassinado a 5 de Junho corrente em sua casa em Bissau, prometeram não vingar-se da morte do seu ente querido mas fizeram votos que seja feita a Justiça divina.
A morte de Dabó ocorreu quase em simultâneo com a do antigo ministro da Defesa, Hélder Proença, e as autoridades civis e militares justificaram o seu desaparecimento por uma alegada intentona golpista que seria comandada por este último proveniente do vizinho Senegal.
Mas de acordo com Yaya Dabó, irmão de Baciro Dabó, este último, que era igualmente ministro da Administração do Território aos 46 anos, foi morto à madrugada, quando dormia em sua casa, por um grupo de homens armados em uniforme militar que neutralizaram a sua guarda.
"Como podia o meu irmão estar a fomentar um golpe de Estado quando, naquela madrugada de 5 de Junho, ele se encontra já na cama", interrogou-se Yayá Dabó por ocasião das exéquias do seu irmão ocorridas no Cemitério de Ngala, a quatro quilómetros do centro da cidade de Bissau.
Yaya Dabó precisou que os atacantes irroperam na residência do seu irmão às 03:45 horas locais e TMG tendo-o despojado dos seus bens de valor incluindo dinheiro em divisas e duas alianças, além de outras bijutarias de ouro da sua esposa, antes de o atingirem com 11 disparos à queima roupa dos quais quatro na cabeça.
"Não digo que vou vingar-me mas peço a Deus que faça Justiça ao meu irmão", disse perante cerca de cinco pessoas presentes incluindo membros do Governo mas na ausência do chefe do Estado interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior em visita privada, respectivamente, em Paris (França) e Lisboa (Portugal).
A Justiça divina à morte de Baciro Dabó foi igualmente suplicada pela sua esposa, Sunkari, que, na mesma ocasião, disse que "estou sem força nenhuma, mas deixo tudo a cargo de Deus para fazer Justiça".
Antes do enterro, os restos mortais de Baciro Dabó foram primeiro expostos na sede do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, no poder) para a homenangem das instâncias dirigentes deste partido do qual foi deputado e membro do seu Comité Central.
Tido entre os militantes e responsáveis do PAIGC próximos do finado Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, assassinado quase nas mesmas circunstâncias em 2 de Março passado, Baciro Dabó preparava-se para disputar as eleições presidenciais antecipadas de 28 deste mês.
Um antigo ministro do Interior, Baciro Dabó escapou tangencialmente a um atentado simular em Março passado, pouco após o assassinato de Nino Vieira, quando um grupo de militares fortemente armados irrompeu no seu domicílio à madrugada enquanto ele se encontrava ausente.
Nesse dia, os assaltantes levaram consigo para destino desconhecido, até hoje, um dos guardas de Baciro Dabó que os militares suspeitavam conhecer "todos os responsáveis pelo assassinato de Nino Veira", segundo um dos filhos de Bacar Sano, o guarda raptado.
"Cedo ou tarde, haverá uma guerra intertribal ou civil na Guiné- Bissau.
Tenho ódio e juro que os militares um dia hão-de devolver-me o meu pai, vivo ou morto", declarou o descendente de Bacar Sano que pediu o anonimato.
A morte de Dabó ocorreu quase em simultâneo com a do antigo ministro da Defesa, Hélder Proença, e as autoridades civis e militares justificaram o seu desaparecimento por uma alegada intentona golpista que seria comandada por este último proveniente do vizinho Senegal.
Mas de acordo com Yaya Dabó, irmão de Baciro Dabó, este último, que era igualmente ministro da Administração do Território aos 46 anos, foi morto à madrugada, quando dormia em sua casa, por um grupo de homens armados em uniforme militar que neutralizaram a sua guarda.
"Como podia o meu irmão estar a fomentar um golpe de Estado quando, naquela madrugada de 5 de Junho, ele se encontra já na cama", interrogou-se Yayá Dabó por ocasião das exéquias do seu irmão ocorridas no Cemitério de Ngala, a quatro quilómetros do centro da cidade de Bissau.
Yaya Dabó precisou que os atacantes irroperam na residência do seu irmão às 03:45 horas locais e TMG tendo-o despojado dos seus bens de valor incluindo dinheiro em divisas e duas alianças, além de outras bijutarias de ouro da sua esposa, antes de o atingirem com 11 disparos à queima roupa dos quais quatro na cabeça.
"Não digo que vou vingar-me mas peço a Deus que faça Justiça ao meu irmão", disse perante cerca de cinco pessoas presentes incluindo membros do Governo mas na ausência do chefe do Estado interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior em visita privada, respectivamente, em Paris (França) e Lisboa (Portugal).
A Justiça divina à morte de Baciro Dabó foi igualmente suplicada pela sua esposa, Sunkari, que, na mesma ocasião, disse que "estou sem força nenhuma, mas deixo tudo a cargo de Deus para fazer Justiça".
Antes do enterro, os restos mortais de Baciro Dabó foram primeiro expostos na sede do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, no poder) para a homenangem das instâncias dirigentes deste partido do qual foi deputado e membro do seu Comité Central.
Tido entre os militantes e responsáveis do PAIGC próximos do finado Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, assassinado quase nas mesmas circunstâncias em 2 de Março passado, Baciro Dabó preparava-se para disputar as eleições presidenciais antecipadas de 28 deste mês.
Um antigo ministro do Interior, Baciro Dabó escapou tangencialmente a um atentado simular em Março passado, pouco após o assassinato de Nino Vieira, quando um grupo de militares fortemente armados irrompeu no seu domicílio à madrugada enquanto ele se encontrava ausente.
Nesse dia, os assaltantes levaram consigo para destino desconhecido, até hoje, um dos guardas de Baciro Dabó que os militares suspeitavam conhecer "todos os responsáveis pelo assassinato de Nino Veira", segundo um dos filhos de Bacar Sano, o guarda raptado.
"Cedo ou tarde, haverá uma guerra intertribal ou civil na Guiné- Bissau.
Tenho ódio e juro que os militares um dia hão-de devolver-me o meu pai, vivo ou morto", declarou o descendente de Bacar Sano que pediu o anonimato.